Apesar de ter sido avançado um impacto entre 600 a 700 milhões, a maioria dos economistas não se quer associar a este valor por considerarem que avaliação exige um modelo mais complexo do que dividir PIB pelos dias do ano.
Em matéria de tarifas, a Europa devia ter negociado em pé de igualdade com os EUA, defende o antigo ministro, para quem ‘grande parte das crises de expressão política tem a ver com as dificuldades económicas que estamos a sentir’.
António Mendonça afirma que o EUA ‘seguramente não vão querer perder a sua hegemonia na economia global’ e lamenta o papel da Europa. De acordo com o bastonário, a Europa ‘tem de se preocupar com a sua afirmação no mundo e ter autonomia’.
A instabilidade de outras economias europeias cria dúvidas em relação ao crescimento económico, apesar do mega pacote económico aprovado para tornar o país mais competitivo. A incerteza mantém-se em relação à execução do PRR, bem como à venda da TAP e à construção do novo aeroporto.
António Mendonça diz que Portugal ‘está com as contas certas, está a crescer mais do que a média europeia’, o que dá ‘autoridade para influenciar as decisões europeias, no sentido de olhar para a situação que estamos a atravessar como uma situação de ameaça de recessão grave’.