O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, depois de votar numa escola em Benfica, que esta não foi sua “última campanha eleitoral”.
O chefe de Estado considerou ainda que conseguiu compreender “um bocadinho” a abstenção nas eleições presidenciais, em janeiro, devido ao pico da pandemia, mas agora “o tempo está muito melhor, estamos numa fase completamente diferente, já não há receio, o temor”.
O líder dos sociais-democratas criticou ainda a abstenção. “Se não se gosta de ninguém, vota-se em branco, uma pessoa abster-se é dizer que é contra e democracia e contra as eleições”, frisou.
Eleições foram adiadas para daqui a duas semanas.
Presidente da República deixa mensagem antes das eleições autárquicas.
Chicão quis fugir ao tema do abraço de Nuno Melo.
É inevitável que Nuno Melo avance contra Francisco Rodrigues dos Santos, mas resta saber que espaço sobra para o CDS entre o PSD, o Chega e o IL.
Rio sabe que a noite de domingo não será fácil, independentemente dos resultados. Mesmo que ganhe mais capitais de distrito e recupere câmaras, Rangel sairá a terreiro. E o PSD vai para diretas. Logo se verá com mais quem.
A campanha eleitoral, por culpa de António Costa e de Rui Rio, ‘nacionalizou-se’. Mas não deixou de ter muitos pontos de interesse locais e vários protagonistas inesperados.
Vila Franca de Xira é normalmente disputada entre o PS e o PCP. Este ano, embora a direita se tenha juntado numa extensa coligação, o resultado não deve ser diferente. Alberto Mesquita, depois de dois mandatos, não se recandidata.
“Não me parece bem usar medidas do Governo para beneficiar o PS em sede eleitoral”, criticou Rui Rio.
Para o líder do PSD, o Executivo deveria ter anunciado alívio de medidas há mais tempo ou então deveria esperar para fazê-lo depois das eleições autárquicas.
O PS arrebatou a Câmara de Coimbra ao PSD em 2013, e Manuel Machado quer continuar o domínio socialista. À direita, o ex-bastonário da Ordem dos Médicos lidera a carga numa coligação de sete partidos.
Em causa estão os discursos de campanha do primeiro-ministro para as autárquicas.
Marco Pina é o cabeça de lista da ‘mega coligação’ à direita, que enfrenta Hugo Martins, o socialista candidato ao 3.º mandato.
Autarca não tem de retirar cartazes em Cascais.
Guimarães é governada pelo PS há trinta anos. Tudo indica que, pelo menos nos próximos quatros anos, a dinastia encabeçada por Domingos Bragança assim se mantenha. O Chega plantou lá sementes e aguarda resultados.
308 câmaras e assembleias municipais e 3092 freguesias vão a votos a 26 de setembro. É o momento alto para milhares de candidatos a autarcas, mas também para os partidos e respetivos líderes – que já estão a fazer contas.