Alfredo Casimiro fala de decisões com base na “ambição política”. O empresário promete utilizar “todos os mecanismos legais” para se defender.
Alfredo Casimiro contratou o Banco Nomura para que este o assessore no processo de venda da sua participação na Groundforce. O empresário, que detém 50,1% da empresa de handling, deu instruções para que seja dada prioridade à Aviapartner, pois considera que esta empresa está “melhor capitalizada e em melhores condições para garantir a viabilidade futura da Groundforce e a…
“Perante a recusa pública de vários sindicatos em autorizar a utilização do excedente do fundo de pensões, no valor de três milhões de euros, para pagar o subsidio de férias aos trabalhadores da Groundforce, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Alfredo Casimiro, informa que não haverá condições para o pagamento atempado do referido…
Em comunicado, a companhia aérea afirma que “ao contrário do que se pode eventualmente depreender do comunicado” [da Groundforce] não se iniciaram quaisquer negociações “com vista ‘a refazer os contratos’ e a TAP não encontra qualquer justificação para que essas negociações devam acontecer”.
O presidente da Groundforce, Alfredo Casimiro, vai anular o acordo com a TAP. O privado acredita que vai resistir à frente da empresa de gestão de bagagens do grupo TAP: assegura que tem dinheiro para pagar salários de maio e que vai contratar a partir de junho.
Em comunicado enviado à CMVM, empresa explica que “tal como em todo o setor da aviação a operação e resultados de 2020 foram severamente impactados pela quebra de atividade em resultado da pandemia de covid-19, apesar da rápida e eficiente reação da TAP”.
Banco de Fomento e Caixa negam empréstimo de 30 milhões à Groundforce por falta de disponibilidade financeira dos acionistas Alfredo Casimiro e TAP (detida em 72,5% do Estado).
“Há cerca de 760 pessoas que foram aceites [pelas saídas voluntárias] (…) e algumas dezenas em análise. Há neste momento necessidade de a TAP ter mais saídas, entre 400 e 500”, disse o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes.
Esta AG surge na sequência do acordo de emergência assinado, em fevereiro, entre Governo, TAP e SPAC, que prevê cortes temporários nos salários até 2024, superiores aos das restantes categorias profissionais e aos dos próprios pilotos da Portugália (representados pelo SIPLA).
De acordo com o Governo dos Açores liderado por José Manuel Bolieiro os prejuízos da companhia de aviação face à pandemia de covid-19 foram avaliados e apreciados pela Comissão Europeia “em 11.960.199,84 de euros”.
“Entendemos que é obrigação do Governo, sendo este acionista maioritário e tratando-se de uma empresa estratégica para o país, face à situação de crise instalada devido à pandemia, garantir a manutenção de postos de trabalho”, afirma CT da TAP.
A companhia lowcost irlandesa tem vindo a contestar os 30 mil milhões de euros de ajudas estatais ao setor da aviação desde o início da crise – incluíndo os 1 200 milhões de euros injetados na TAP pelo Governo português.
A destituição tem “efeitos imediatos” e justifica-se “por um conjunto de situações que configuraram uma violação grave dos deveres de lealdade”, anunciou esta noite a Groundforce. Alfredo Casimiro deve assumir o cargo acumulando as funções como presidente do conselho de administração e executivo.
Está à vista a solução para os salários em atraso na SPdH/Groundforce. O ministro Pedro Nuno Santos já terá chamado as partes para uma reunião de emergência.
A maioria da classe profissional acabou por dar o ‘sim’ ao acordo de emergência: fonte do sindicato confirmou ao Nascer do SOL que votaram a favor do acordo 617 pilotos e 578 votaram contra. Houve ainda 18 abstenções e um voto em branco. Falta agora apenas conhecer os resultados da votação dos tripulantes, promovido pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo…
“Estamos a ver que propostas aparecem, mas, independentemente do que possa acontecer à TAP M&E Brasil, o plano já não prevê a realização da atividade de manutenção de aeronaves da TAP no Brasil a partir do final deste ano”, confirmou Miguel Frasquilho. Pedro Nuno Santos já tinha confirmado em dezembro que era intenção do Estado português vender esta empresa.
Face à divisão notória no seio dos pilotos da TAP – e perspetiva de um chumbo –, o SPAC decidiu adiar a votação para sexta-feira, dia 26. Entretanto, o Sindicato Independente de Pilotos da Aviação (SIPLA), que representa os pilotos da Portugália, aprovou com cerca de 90% o acordo de emergência acordado com Governo e empresa.