O tempo não para e a pressão entre os talibãs e as forças internacionais continua a aumentar dia para dia. Apesar o ambiente “pouco amigável”, a UE está focada em retirar civis “o mais depressa possível”.
Na sequência da queixa da Ryanair, o tribunal considera que decisão da Comissão Europeia de dar luz verde ao auxílio público à TAP não está “suficientemente fundamentada”. TAP tem dois meses para recorrer. Devolução do dinheiro suspensa até decisão definitiva.
Pedro Nuno Santos defendeu pedido de insolvência da Groundforce pela TAP e afirmou que a mesma “não é sinónimo de falência”. Groundforce reagiu em comunicado alertando que, “com o pedido de insolvência, caem por terra todos os esforços que temos feito para salvar a empresa”.
Alfredo Casimiro fala de decisões com base na “ambição política”. O empresário promete utilizar “todos os mecanismos legais” para se defender.
Alfredo Casimiro contratou o Banco Nomura para que este o assessore no processo de venda da sua participação na Groundforce. O empresário, que detém 50,1% da empresa de handling, deu instruções para que seja dada prioridade à Aviapartner, pois considera que esta empresa está “melhor capitalizada e em melhores condições para garantir a viabilidade futura da Groundforce e a…
“Perante a recusa pública de vários sindicatos em autorizar a utilização do excedente do fundo de pensões, no valor de três milhões de euros, para pagar o subsidio de férias aos trabalhadores da Groundforce, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Alfredo Casimiro, informa que não haverá condições para o pagamento atempado do referido…
Em comunicado, a companhia aérea afirma que “ao contrário do que se pode eventualmente depreender do comunicado” [da Groundforce] não se iniciaram quaisquer negociações “com vista ‘a refazer os contratos’ e a TAP não encontra qualquer justificação para que essas negociações devam acontecer”.
O presidente da Groundforce, Alfredo Casimiro, vai anular o acordo com a TAP. O privado acredita que vai resistir à frente da empresa de gestão de bagagens do grupo TAP: assegura que tem dinheiro para pagar salários de maio e que vai contratar a partir de junho.
Em comunicado enviado à CMVM, empresa explica que “tal como em todo o setor da aviação a operação e resultados de 2020 foram severamente impactados pela quebra de atividade em resultado da pandemia de covid-19, apesar da rápida e eficiente reação da TAP”.
Banco de Fomento e Caixa negam empréstimo de 30 milhões à Groundforce por falta de disponibilidade financeira dos acionistas Alfredo Casimiro e TAP (detida em 72,5% do Estado).
“Há cerca de 760 pessoas que foram aceites [pelas saídas voluntárias] (…) e algumas dezenas em análise. Há neste momento necessidade de a TAP ter mais saídas, entre 400 e 500”, disse o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes.
Esta AG surge na sequência do acordo de emergência assinado, em fevereiro, entre Governo, TAP e SPAC, que prevê cortes temporários nos salários até 2024, superiores aos das restantes categorias profissionais e aos dos próprios pilotos da Portugália (representados pelo SIPLA).
De acordo com o Governo dos Açores liderado por José Manuel Bolieiro os prejuízos da companhia de aviação face à pandemia de covid-19 foram avaliados e apreciados pela Comissão Europeia “em 11.960.199,84 de euros”.
“Entendemos que é obrigação do Governo, sendo este acionista maioritário e tratando-se de uma empresa estratégica para o país, face à situação de crise instalada devido à pandemia, garantir a manutenção de postos de trabalho”, afirma CT da TAP.
A companhia lowcost irlandesa tem vindo a contestar os 30 mil milhões de euros de ajudas estatais ao setor da aviação desde o início da crise – incluíndo os 1 200 milhões de euros injetados na TAP pelo Governo português.
A destituição tem “efeitos imediatos” e justifica-se “por um conjunto de situações que configuraram uma violação grave dos deveres de lealdade”, anunciou esta noite a Groundforce. Alfredo Casimiro deve assumir o cargo acumulando as funções como presidente do conselho de administração e executivo.
Está à vista a solução para os salários em atraso na SPdH/Groundforce. O ministro Pedro Nuno Santos já terá chamado as partes para uma reunião de emergência.