A realidade (ou a sua percepção) tornou-se o grande campo de batalha deste século, com o poder a preferir manobrar num clima de suspeição do que a ser obrigado a caminhar sobre a linha dos factos. Com uma vida dedicada ao jornalismo, Paulo Dentinho, enviado especial e repórter de guerra da RTP, acaba de publicar…
Após a retaliação turca pela morte de cinco dos seus soldados, a vida dos civis de Idlib, alvo de mais de 200 ataques aéreos nos útlimos dias, arrisca piorar ainda mais.
Inspetores da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPCW) confirmaram, esta sexta-feira, a utilização de “químicos tóxicos” à base de cloro em abril, contra a cidade de Douma, sitiada pelo governo de Bashar al-Assad
Assad foi bombardeado por três das mais poderosos potências mundiais. No dia seguinte, celebrava vitória.
A organização internacional que pode ilibar Assad ou legitimar os bombardeamentos do fim de semana enfrenta uma tarefa difícil.
Vídeo foi revelado pela presidência síria.
O Presidente sírio reagiu ao ataque desta noite.
Recorde-se que os EUA e aliados ameaçaram atacar a Síria na passada terça-feira, em resposta aos ataques químicos alegadamente perpetrados pelo regime de Assad a 7 de abril, em Douma
Moscovo propôs uma investigação independente ao território que está sob seu controlo. Washington, Londres e Paris reagem com desconfiança.
Donald Trumpo pode repetir a receita do ano passado e atingir alguns alvos do regime. O impacto será reduzido.
Rebeldes perderam metade do território desde janeiro e alguns grupos estão dispostos a render-se a Assad.
Regime interditou a entrada de alimentos para dezenas de milhares de pessoas e impediu a chegada de 70% do material médico a Ghuta.
Os caças pouparam o enclave de Ghuta Oriental até ao início da tarde, mas regressaram com violência depois. Ainda não há ajuda humanitária.
A pausa russa não fez muito mais que o cessar-fogo da ONU. Assad e Putin dominam processo diplomático e bombas ainda caem. Pyongyang vendeu armas químicas.
Bombardeamentos continuam depois de cessar-fogo aprovado.
O regime sírio abriu uma campanha sanguinária em Ghuta oriental. Em horas morreram à volta de cem pessoas nas bombas de Assad. E o pior ainda está por vir.
O regime sírio pode entrar no norte do país a favor dos curdos e abrir um novo e violento capítulo na guerra que dura há sete anos.
Americanos lançaram vários meios contra uma ofensiva de 500 homens. Assad sofre golpe importante.