Em Portugal, o mercado de trabalho tem crescido a uma “velocidade espantosa” e a economia tem sido aberta a todos os talentos
«Não precisamos de nos limitar [a cortar juros] a um ritmo de 25 pontos base», disse em entrevista à Bloomberg.
Banco Central Europeu diz que desinflação está no bom caminho mas ainda há riscos. Ainda assim, as sucessivas descidas deste ano já ajudam algumas famílias. Juros já desceram 75 pontos base e podem chegar aos 100.
É esperado que o Banco Central Europeu volte a descer as taxas em dezembro deste ano.
Ainda que os portugueses façam pagamentos, cada vez mais, através de meios eletrónicos, o dinheiro ainda assume um papel essencial. E, por isso, o pagamento em numerário não pode ser recusado: salvo algumas exceções.
Nos últimos meses, as Euribor — que em Portugal servem de referência para grande parte dos créditos, nomeadamente os usados para comprar casa — já têm então vindo a registar uma tendência de redução,
E está prevista outra descida para o final do ano mas BCE diz que ‘não há qualquer comprometimento’
“A questão do que faremos em setembro está em aberto e depende dos dados”, diz Christine Lagarde.
Analistas contactados pelo Nascer do SOL admitem mais dois recuos até ao final do ano: setembro e dezembro.
Decisão, já esperada, traz alívio às famílias com empréstimos.
Um cenário de redução das taxas de juro do BCE irá traduzir-se num alívio dos custos do crédito para as famílias, admitem analistas.
“Embora as condições de estabilidade financeira tenham melhorado em consonância com a redução dos riscos descendentes e a descida da inflação, continua a ser crucial reforçar a resistência do sistema financeiro”, afirmou o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos.
O Banco Central Europeu voltou a não mexer nas taxas de juro, que, ainda assim, se mantêm em níveis elevados. Especialistas ouvidos pelo Nascer do SOL sustentam que, até ao final de 2024, vão existir vários cortes.
Decisão foi tomada na reunião desta quinta-feira.
Longe vão os tempos em que o sistema financeiro criava verdadeiras dor de cabeça aos clientes bancários. Mas, apesar da aparente estabilidade, o BCE veio alertar para o risco da exposição da banca ao imobiliário.
A inflação tem vindo a cair e o BCE optou por não mexer nas taxas de juro e prevê que a inflação desacelere.
É a quarta vez consecutiva que o BCE decide não mexer nas taxas de juro.
Mesmo que as taxas de juro baixem em abril não será suficiente para aliviar já os encargos mensais. Mas apesar da asfixia estamos longe do cenário vivido durante a troika
Descer as taxas de juro para voltar a subir, seria um erro que o Banco Central Europeu não quer cometer