BCE vai decidir amanhã nova subida das taxas de juros e analistas contactados pelo i acreditam que aumento será de 0,75%. Valores da prestação podem subir entre 50 e 108 euros, consoante o valor do imóvel. Nova reunião está marcada para 15 de dezembro.
Mas entre esta gente e a extrema-direita, ou qualquer outra extrema, parecem-me estes preferíveis, mesmo que estejam a errar.
Taxa de juro de referência situa-se agora em 1,25%.
Organismo anunciou subida das taxas de juro em 0,75%.
Para o analista Sénior da ActivTrades, a próxima reunião do BCE a 8 de setembro vai trazer nova subida das taxas de juros. A dúvida é se será um aumento de 0,5% ou de 0,75%, mas acredita mais na primeira hipótese.
Lagarde apontou inicialmente para uma subida de juros de 25 pontos base, mas agora já acena com aumento de 50. Portugueses não vão escapar a este aumento e quem tem crédito à habitação será mais penalizado.
“BCE sabe que se subir taxas de juro de forma agressiva, com vista a controlar a inflação, vai provocar uma recessão, com o euro a sofrer por tabela”.
Presidente do Banco Central Europeu não hesitou: “Iremos tão longe quanto necessário” para estabilizar a inflação.
Em causa está o aumento previsto dos juros em julho. Mas Lagarde admite ainda impactos pela proximidade à Ucrânia, devido à guerra.
Banco Central Europeu confirmou o fim das compras de ativos em julho, mantendo as taxas de juro.
Na zona euro, a inflação atingiu um recorde de 7,5% em março.
Guerra obrigou a rever previsões.
Os alarmes continuam a soar e a inflação continua a atingir máximos históricos. As consequências são muitas, incluindo o atraso no crescimento económico, como afirmam os especialistas ao Nascer do SOL.
“Inflação deverá permanecer elevada no curto prazo, mas deverá abrandar durante o curso do próximo ano”, diz Christine Lagarde.
Na prática temos uma mecânica muito próxima de dívida perpétua que não paga juros, que não envolve quebrar tratados europeus e evita antagonismos Norte contra Sul que não beneficiam ninguém.
A presidente do Banco Central Europeu afirma que “tudo dependerá da política de vacinação” contra a covid-19 e “das medidas que vão tomar os governos para responder às condições sanitárias”.
O aumento significativo da taxa de infeção por coronavírus e a intensificação das medidas de confinamento […] constituem um obstáculo para as perspetivas de curto prazo”, afirmou a líder do BCE em conferência de imprensa.