Presidente do Banco Central Europeu não hesitou: “Iremos tão longe quanto necessário” para estabilizar a inflação.
Em causa está o aumento previsto dos juros em julho. Mas Lagarde admite ainda impactos pela proximidade à Ucrânia, devido à guerra.
Banco Central Europeu confirmou o fim das compras de ativos em julho, mantendo as taxas de juro.
Na zona euro, a inflação atingiu um recorde de 7,5% em março.
Guerra obrigou a rever previsões.
Os alarmes continuam a soar e a inflação continua a atingir máximos históricos. As consequências são muitas, incluindo o atraso no crescimento económico, como afirmam os especialistas ao Nascer do SOL.
“Inflação deverá permanecer elevada no curto prazo, mas deverá abrandar durante o curso do próximo ano”, diz Christine Lagarde.
Na prática temos uma mecânica muito próxima de dívida perpétua que não paga juros, que não envolve quebrar tratados europeus e evita antagonismos Norte contra Sul que não beneficiam ninguém.
A presidente do Banco Central Europeu afirma que “tudo dependerá da política de vacinação” contra a covid-19 e “das medidas que vão tomar os governos para responder às condições sanitárias”.
O aumento significativo da taxa de infeção por coronavírus e a intensificação das medidas de confinamento […] constituem um obstáculo para as perspetivas de curto prazo”, afirmou a líder do BCE em conferência de imprensa.
A decisão que saiu da reunião do Conselho de Governadores, decidiu que a principal taxa de juro de refinanciamento em 0% e a taxa aplicada aos depósitos em -0,50%. O BCE também mantém o seu anterior programa de compra de dívida a um ritmo mensal de 20 mil milhões de euros, com uma dotação adicional de 120…
Marcelo destaca que previsões económicas ainda não têm em conta medidas que possam vir a aliviar a economia, uma vez que as mesmas não foram ainda aprovadas.
Christine Lagarde alertou esta quinta-feira que a degradação da economia deve ter “um efeito negativo” na inflação “durante os próximos meses”.
Responsável do BCE alerta para o risco de se “fazer muito pouco e demasiado tarde”.
Previsão de crescimento na zona euro foi revista para 1,1%. PIB dos países do euro sobe 1,2%.
Ex-presidente do BCE alerta que “podemos vir a ter uma nova crise no futuro” caso não sejam respeitadas as regras europeias de controlo orçamental.
Este é o aval final necessário para a tomada de posse.