Vive-se o desespero no Líbano, onde levantamentos foram restritos há anos, enquanto poupanças são devoradas pela inflação. “As pessoas estão a dar em doidas”, conta uma professora libanesa ao i.
Sucessivamente traída pelos seus governantes e pelas suas elites, a capital do Líbano é um fantasma do que foi ou daquilo que não chegou a ser. Os traidores sabem disso, e veem Beirute como um grande negócio.
Taxistas bloquearam uma das principais artérias de Beirute, esta quinta-feira, furiosos com uma das piores crises económicas alguma vez registada.
No meio de uma ‘tragédia económica’, Maria Sfeir, uma professora cristã, reza para que o massacre em Beirute não deixe as velhas elites em pé de guerra.
Uma multidão de apoiantes do Hezbollah, que protestava contra o juiz encarregue de investigar a explosão no porto de Beirute, foi alvo de fogo de snipers, apontando à cabeça.
Presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, questionou as condições em que trabalha a ETC – Terminais Marítimos, em Porto Brandão.
As chamas não alastraram a outros edifícios e, no local, estiveram 50 bombeiros.
“Pode ser um ato de sabotagem intencional ou resultado de um erro técnico ou negligência”, escreveu o Presidente do Líbano no Twitter.
Faz amanhã um mês que 2.750 toneladas desta substância explodiram arrasando a zona e matando pelo menos 191 pessoas, ferindo quase seis mil e desalojando 300 mil.
A comunicação da descoberta ocorre 20 dias depois das explosões, onde estavam armazenadas 2.500 toneladas de nitrato de amónio, que arrasaram o porto da capital do Líbano, matando pelo menos 182 pessoas e ferindo cerca de seis mil.