Ivo Rosa, que já tinha tido a cargo a instrução da Operação Marquês, fica responsável processo BES/GES.
Padre descreveu antigo banqueiro como “um homem íntegro, com valores e regras humanas e sociais bem definidas”.
A defesa do ex-banqueiro pedira a suspensão do julgamento extraído da Operação Marquês, no qual Ricardo Salgado está a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, com base num diagnóstico de doença de Alzheimer.
O requerimento, que deu entrada no tribunal em 14 de outubro, confirma os “sintomas de declínio cognitivo progressivo”.
Ex-banqueiro beneficiou de medida covid-19 para não ir a tribunal, mas situação de pandemia não o impediu de viajar para a Suíça e a Sardenha.
A Haitong Securities refere ainda que “a rentabilidade média ponderada sobre os ativos líquidos foi de 5,1% no primeiro semestre de 2021, aumentando face aos 4,3% registados em igual período de 2020”.
Na sentença o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, condenou a revisora oficial de contas do BES a um total de 11 coimas.
Em causa está o processo dos lesados do Banco Espírito Santo (BES), ou seja, a venda de dívida de empresas do Grupo Espírito Santo aos balcões do BES e que levou a fortes perdas para muitos investidores.
O coletivo de juízes tomou a decisão baseada nas circunstâncias da pandemia de covid-19.
Também o filho do presidente do Benfica e os empresários “Rei dos Frangos” e Bruno Macedo foram detidos. Em causa estão também suspeitas de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária, de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.
A próxima sessão está marcada para o dia 6 de julho.
Marcelo Rebelo de Sousa disse, aos jornalistas, que está a ser colocada a hipótese da criação de um grupo de trabalho.
O julgamento deverá iniciar-se na próxima segunda-feira, 14 de junho.
BES em liquidação só tem 177 milhões de euros em ativos para saldar responsabilidades de mais sete mil milhões.
Resolução do banco e venda de carteira de imóveis por parte da instituição financeira foram alvo de fortes críticas por parte de João Costa Pinto. Mas prática é comum em toda a banca.
Deveríamos seguir o exemplo da Islândia, da Dinamarca e da Finlândia. Estes países não têm medo em colocar atrás das grades figuras públicas sem escrúpulos que roubam descaradamente
O banco afirma que a operação não terá sido feita a “preços de saldo”, mas sim a “preços de mercado”, “aproveitando as boas condições do mercado imobiliário” de 2018.