Debate fez exaltar os ânimos na Assembleia da República.
Parecer do PSD que viabilizava a discussão da castração química foi chumbado, mas debate mantém-se.
Em causa está a “castração química de violadores e pedófilos”.
“As inconstitucionalidades identificadas são insanáveis no decurso de um eventual procedimento legislativo”, lê-se no documento escrito pela deputada-relatora não inscrita Joacine Katar Moreira.
André Ventura defende “castração química ou física” de pedófilos no projeto de revisão constitucional.
Chega entregou projeto sobre prevenção criminal e pede dois anos para se estudar e aplicar medida a agressores sexuais condenados a pena de prisão efetiva de dois ou mais anos.
Deputado único do Chega anuncia que são vários os elementos que o partido pretende alterar na Constituição.
Deputado do Chega tinha avisado que iria recorrer para plenário se proposta fosse retirada.
Comissão decidiu por maioria que proposta do Chega não tem requisitos constitucionais para subir a plenário.
Após Ferro ter pedido esclarecimentos urgentes à 1.ª Comissão, a discussão do projeto do Chega pode não acontecer esta semana.
Líder do Chega acusa os partidos de “um verdadeiro conluio antidemocrático”.
Os restantes partidos já se mostraram contra proposta do Chega.
Segundo o Conselho Superior de Magistratura, a proposta vai de encontro a dois artigos da lei máxima da República Portuguesa.
Apesar de ser raro o Presidente da AR emitir um despacho a alertar para a inconstitucionalidade de um projeto de lei, Ferro Rodrigues decidiu recorrer a este mecanismo ‘excecional’.
Ventura defende que é «o caminho mais eficaz no controlo e prevenção» da pedofilia.