O corpo do ex-deputado do CDS-PP/Madeira Carlos Morgado, que estava dado como desaparecido desde o final de fevereiro do ano passado, foi encontrado enterrado num quintal de uma casa, disse hoje à agência Lusa fonte da Polícia Judiciária.
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, desafiou hoje o secretário-geral do PS e primeiro-ministro indigitado a divulgar as respostas que deu às questões colocadas pelo Presidente da República.
O CDS afirmou hoje que “caiu a máscara” ao PS com a sua proposta de aumentar as pensões mínimas em um euro por dia, considerando que essa subida apenas desprotegerá os mais fracos e os mais pobres.
São dias crispados como há muito não se via na política nacional. As manifestações à porta da Assembleia da República foram o espelho disso mesmo. À esquerda, os apoiantes da coligação de direita. À direita, os manifestantes da CGTP, apoiando a queda do Governo. Pelo meio, um fosso de segurança, criado pela polícia.
Declarando-se ‘francamente preocupado com o país’, o líder parlamentar do CDS considerou logo após a aprovação da moção de rejeição do programa do XX Governo, e sua subsequente queda, que “hoje é um dia triste para a democracia”.
O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, vão reunir-se na sexta-feira, às 10:00, com os deputados das duas bancadas, na Assembleia da República.
PSD e CDS-PP vão apresentar uma proposta de evocação do 25 de Novembro de 1975 na Assembleia da República, por ocasião dos 40 anos daquele episódio da história contemporânea de Portugal.
A semana que agora se inicia é decisiva para as negociações à esquerda, tendo em conta que a queda do Governo está marcada para o próximo dia 10. Ontem, na SIC, Marques Mendes notou que as declarações públicas que têm surgido reflectem que “Costa parece estar cada vez mais refém do Bloco e do PCP”.
“Acho que PSD e CDS andam, desde o dia 4 de outubro, a apanhar bonés” e “a subestimar António Costa”, disse ontem Marques Mendes, no seu espaço de comentário na SIC, para salientar que os dois partidos já deviam ter delineado uma estratégia comum para quando o seu governo for derrubado no Parlamento e passarem…
O grupo parlamentar do CDS-PP propôs hoje a deputada Teresa Caeiro para vice-presidente da Assembleia da República, cargo que já ocupava na anterior legislatura, disse à Lusa fonte da bancada.
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, considerou hoje que a eleição do socialista Ferro Rodrigues como presidente da Assembleia da República quebra uma tradição de 40 anos e que o seu mandato “não começou bem”.
Na primeira reação oficial do CDS à indigitação de Passos Coelho, Nuno Melo considerou que Cavaco Silva “fez aquilo que todos os Presidentes da República fizeram nos últimos 40 anos: deu lugar ao representante do partido que mais votos teve nas urnas”, e que “optar por quem perdeu é que seria estranho”.
O presidente centrista manifestou-se hoje disponível para deixar de ser o número dois do Governo num executivo que integrasse PSD, PS e CDS, e argumentou que há um “risco democrático” de que governe quem perdeu as eleições.
Costa tinha-se queixado ao início da tarde de ainda não ter recebido qualquer proposta da coligação que servisse de base às negociações para uma solução de governabilidade. Agora, a PàF garante que o documento seguiu já para o Largo do Rato e dá uma hora precisa de envio: as 15h50.
Em comparação com as legislativas de há quatro anos, a coligação eleitoral de Passos e Portas deixou fugir precisamente os 11,7% que o CDS recebera em 2011. Mais concretamente, 727 mil eleitores abandonaram agora o voto na coligação. O que é muito, se considerarmos que cerca de 25%, ou seja, um em cada quatro votantes do…
Com um acordo de Governo assinado na quarta-feira, os presidentes do PSD, Pedro Passos Coelho, e do CDS-PP, Paulo Portas, estão reunidos esta sexta-feira reunidos com o secretário-geral do PS, António Costa, na sede dos sociais-democratas, para procurar condições de governabilidade.
Esperar para ver, mas olhando para as movimentações do PS à esquerda como uma “encenação”. Foi assim que a coligação partiu hoje para a reunião com António Costa. “Há uma coreografia do diálogo à esquerda que está a ser feita mas não tem viabilidade programática”, sublinha um membro do Governo, recordando que as agendas de PS, PCP…