Os centristas escolheram Nuno Melo como líder no berço da nação, mas o eurodeputado sai do Congresso de Guimarães como o presidente com a tarefa mais difícil em toda a história do CDS-PP: fazer regressar o partido ao Parlamento.
A moção estratégica do centrista, “Tempo de Construir”, apresentada no 29º Congresso do partido, obteve 854 votos, 73% do total.
“Irei amanhã a Guimarães dar o meu voto a Nuno Melo e às suas listas”, disse Portas, numa mensagem enviada às redações.”É um gesto devido numa circunstância excecional.”
Ex-líder dos democratas-cristãos afirmou, durante uma intervenção no 29ª Congresso, ainda estar “perfeitamente disponível” para ajudar o futuro presidente do partido.
Nuno Melo afirma que o CDS vai voltar a ser “a melhor oposição ao PS e às esquerdas, tendo exacta noção das dificuldades políticas nascidas” com o “varrimento do universo parlamentar”.
Face ao pior resultado da sua história, com consequências políticas e financeiras, Nuno Melo afirma que ‘é preciso dar a volta’ e reconquistar o eleitorado. Depois do congresso deste fim de semana, a primeira prova que terá de dar será nas eleições europeias. O candidato à liderança está otimista, mas para isso reconhece que ‘o…
O CDS-PP vai a votos neste fim-de-semana, em Guimarães, para eleger o seu novo líder. Há quatro candidatos na calha, mas só um poderá ocupar o lugar deixado vago por Francisco Rodrigues dos Santos.
Antiga líder do partido considera que o eurodeputado “é quem está em melhores condições para ajudar a fazer a renascer o CDS” num momento “tão difícil para o partido”.
O militante centrista vai disputar a liderança do CDS com o eurodeputado Nuno Melo e os vogais da Comissão Política Nacional Miguel Mattos Chaves e Nuno Correia da Silva.
Eurodeputado sublinha que se está perante a maior vaga de refugiados da Europa.
Para abrir o partido “à sociedade e à participação mais ativa de todos os militantes de base”.
Moção de estratégia prevê que militantes passem a pagar quotas e que seja criado o estatuto de simpatizante do partido.
Enquadrado o leitor, vamos voltar ao que me traz por aqui: o CDS-PP, onde enquanto andarem os ditos barões a brincar aos delegados de turma ou às associações de estudantes se destrói por completo a democracia interna, morre o partido, perde Portugal e os portugueses. Como diria o ilustre Dr. Ricardo Lima “- O CDS tem de sair…
O vogal da Comissão Política Nacional do CDS vai disputar a liderança dos centristas com o eurodeputado Nuno Melo, o único que formalizou até agora uma candidatura.
Miguel Mattos Chaves vai apresentar a candidatura à presidência do CDS-PP na próxima semana.
O candidato do CDS diz que a “guerra é uma tragédia e não pode ser pretexto para arrecadação de receita” por parte do Governo, que, na sua ótica, deve “aliviar os consumidores e contribuintes de margens tributárias absurdas e chocantes”.
Em Portugal, o Chega apagou os centristas da AR. Em Espanha, o Vox vai crescendo, com o maior partido da oposição em guerra interna.
O candidato a líder dos centristas diz que o partido tem de “justificar a sua existência” nas urnas.