Também no mesmo distrito ainda lavra um outro incêndio, que está a mobilizar 43 operacionais, 11 viaturas e dois meios aéreos.
Causas do incêndio ainda não são conhecidas.
É esperado que esta noite haja melhores condições metereológicas para ajudar nos trabalhos.
Civis foram retirados por motivos de segurança, na sequência do incêndio que lavra em Paradança, naquele concelho.
“É expectável que a partir de quarta-feira as temperaturas voltem a descer até aos 35º. Também se prevê um aumento a humidade que é um fato muito positivo que pode varia em mais 30% e nas zonas do litoral pode chegar ao 80%”, disse o ministro José Luís Carneiro, em conferência de imprensa.
Chamas têm estado próximas das habitações, com os operacionais encontrando-se no local para defender as casas.
Portugal entra hoje na terceira onda de calor que foi registada desde junho, enquanto Espanha está dividida entre temperaturas elevadas e precipitação. Será que os incêndios darão tréguas à Península Ibérica?
Em conferência de imprensa realizada na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), o ministro adiantou ainda a antecipação de pagamentos às corporações de bombeiros, num montante que ascende a mais de um milhão de euros.
Na Península Ibérica, as chamas continuam a deflagrar e o Copernicus esclarece que “desde o início de junho de 2022, a energia radiativa do fogo mostra valores significativamente mais altos para França, Espanha e Portugal”.
Tem sido vivido o terror, principalmente, no distrito da Guarda. À semelhança do inferno que Portugal enfrenta, outros países passam pelo mesmo.
Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para “os comportamentos conscientes de toda a população com a não utilização do fogo”, apelando à “vigilância de tudo aquilo que se passa no território numa forma de cidadania ativa”, para que se consiga “debelar este flagelo”.
O alerta foi dado na madrugada do dia 6 e reativou na segunda-feira, tendo conseguindo chegar aos municípios de Manteigas, Covilhã e da Guarda.
José Luís Carneiro adiantou ainda que este ano há “uma taxa de detenção que está já muito mais acima do dobro daquilo que foi a taxa de detenção nos anos anteriores”, o que “mostra também a eficácia do sistema no combate aos incendiários”.
Fogo terá começado na sequência de uma falha elétrica que ocorreu durante um culto religioso em homenagem a São Mercúrio de Cesareia, que reuniu centenas de fiéis, dizem as primeiros investigações.
Chamas deflagraram no sábado à noite.
81% de toda a área ardida este ano foi consumida no mês passado: cinco maiores incêndios ocorreram em julho.
Alerta para o incêndio foi dado às 16h15.
É o mês de julho que apresenta o maior número de incêndios rurais, 40% do total, além de ser o mês com mais área ardida (46.996 hectares), o que representa 81% de toda a área ardida registada este ano.