Foram mobilizados mais de 160 socorristas e mergulhadores, segundo o ministro turco do Interior, Suleyman Soylu.
“O tempo continuará ameno com temperaturas elevadas, isto é, com valores acima do normal tendo em conta a estação do ano”, diz o geógrafo Alfredo Graça.
Se em julho, o caudal do rio Tejo se atravessava a pé, as recentes chuvas reverteram a situações. Mas presidente da Zero diz que ‘há lições que temos de tirar’ para evitar novos constrangimentos de possível falta de água.
A possibilidade de inundações e cheias é particularmente grande na “bacia hidrográfica do Minho”, sendo que existem “zonas historicamente sensíveis”, como a região metropolitana de Lisboa e o Algarve.
As cheias de 1967 são consideradas a pior tragédia depois do terramoto de 1755.
A CUF Tejo, o LX Factory e a sede da EDP são alguns dos exemplos de edifícios que dificultam o escoamento de água. Fenómenos destes vão ocorrer com mais frequência e com mais intensidade e o plano de drenagem feito a pensar nos dias de hoje poderá ficar ultrapassado – a exemplo do que se…
Sul e Nordeste do país são regiões mais afetadas
Mau tempo vai afetar, particularmente, Norte e Centro do país.
Obras contra as cheias devem arrancar no final deste ano ou no início de 2023. Conclusão está prevista para 2030.
As alterações climáticas tornaram fenómenos extremos cada vez mais frequentes. Prevê-se que haja mais quatro a seis ciclones na região até ao final da época das chuvas, em março.
Vemos desastres a esta escala uma e outra vez, nota João Feijó do Observatório do Meio Rural, lembrando que a terra é mais fértil em zonas com risco de cheias, atraindo a população.
Há 77 mil pessoas deslocadas das suas residências por causa das fortes chuvas no estado brasileiro da Bahia.
Pelo menos 14 pessoas morreram, algumas encurraladas em caves inundadas. Mais uma vez, aponta-se o dedo às alterações climáticas.
Cheias na Venezuela fizeram 16 vítimas mortais, 17 feridos e afetaram a vida de milhares de cidadãos, entre os quais estão três famílias portuguesas e de lusodescendentes.
O casal, que tem uma filha pequena e um bebé de quatro meses, ficou “sem casa e sem nada”, uma vez “que o seguro não cobre inundações”.
China, Alemanha e Bélgica foram assoladas por cheias que provocaram centenas de vítimas mortais.
Corpo, já sem vida, da mãe foi encontrado, pouco depois, perto do local de onde bebé foi retirado.
A Alemanha foi o país mais afetado com 169 vítimas mortais, 121 das quais no estado da Renânia-Palatinado. Na Bélgica registaram-se, pelo menos, 30 mortes.