Na atualidade, não se está a viver uma crise europeia, mas sim “um grande despertar”, no qual os europeus têm um desafio para responder
E está prevista outra descida para o final do ano mas BCE diz que ‘não há qualquer comprometimento’
“A questão do que faremos em setembro está em aberto e depende dos dados”, diz Christine Lagarde.
Decisão, já esperada, traz alívio às famílias com empréstimos.
Um cenário de redução das taxas de juro do BCE irá traduzir-se num alívio dos custos do crédito para as famílias, admitem analistas.
Decisão foi tomada na reunião desta quinta-feira.
Descer as taxas de juro para voltar a subir, seria um erro que o Banco Central Europeu não quer cometer
Mas garante que é preciso “cautela” devido a vários fatores.
BCE voltou a manter as taxas de juro inalteradas pela segunda vez consecutiva. Analistas ouvidos pelo Nascer do SOL consideram a opção mais acertada e defendem que não deverão existir novas subidas… para já.
A líder do BCE defende que a missão do banco é “fazer com que a inflação regresse aos objetivos em tempo útil” apesar de reconhecer as dificuldades que as famílias têm atravessado.
A incerteza durou até ao discurso de Lagarde. A revisão em baixa das previsões económicas e a ameaça de recessão por parte de Bruxelas criaram alguma expectativa de que as taxas poderiam ficar inalteradas, mas pior cenário concretizou-se.
Aumentos não ficam por aqui: Vão continuar ‘de forma significativa’ e ‘a um ritmo constante’, ‘para assegurar um retorno atempado da inflação ao objetivo de 2%’, avisa BCE.
Decisão já era esperada no mercado. Aumento anterior tinha sido de 0,75%.
Presidente do Banco Central Europeu defende que “as taxas de juro são, e continuarão a ser, o principal instrumento para combater a inflação”.
Valores da prestação podem subir entre 50 e 108 euros.
Mas entre esta gente e a extrema-direita, ou qualquer outra extrema, parecem-me estes preferíveis, mesmo que estejam a errar.
Taxa de juro de referência situa-se agora em 1,25%.
Em causa está o aumento previsto dos juros em julho. Mas Lagarde admite ainda impactos pela proximidade à Ucrânia, devido à guerra.