Xi deu aos comités de bairro poder para trancar chineses em casa, trazendo memórias da Revolução Cultural. A máquina de censura tem de ser afinada.
Face aos protestos, Pequim prometeu tornar os confinamentos mais toleráveis e quer acelerar a vacinação de idosos. Mas não se vê maneira de escapar a uma vaga de casos depois de reabrir.
Santiago teve uma paragem cardiorrespiratória menos de 24 horas depois de ter tido alta hospitalar.
O movimento foi mais forte durante a manhã, mas eleitores foram chegando ao longo do dia e quando chegou a ‘hora dos confinados’ a afluência já superava em muitos locais 2019. Essa era a ‘surpresa’ nas mesas de voto”.
Entre os dias 20 e 23 de janeiro, inscreveram-se 397 cidadãos na modalidade de voto antecipado em confinamento decretado pelas autoridades de saúde devido à covid-19 e 12.721 cidadãos internados em estruturas residenciais para idosos
Primeiro-ministro explica que o parecer da PGR diz que o Governo e as autoridades podem fazer recomendações. Assim, pede um “pacto social” entre os eleitores para que seja garantida a segurança de todos e para que os confinados exerçam o seu direito de voto na janela horária que será recomendada pelo Executivo.
Solução pode passar pela suspensão do período de confinamento, “dentro de um horário muito restrito”, para que as pessoas confinadas possam votar no final do dia. Restante população teria de votar “até por volta das cinco, seis da tarde”, diz Nelson Silva do PAN.
De acordo com a circular, este período aplica-se a assintomáticos e a pessoas cujos sintomas sejam resolvidos durante esse período de tempo. Após os cinco dias, a pessoa que esteve infetada pode voltar a circular normalmente.
Só imaginar o regresso a algum tipo de confinamento, mesmo que parcial, é suficiente para deitar as mãos à cabeça. Mas vamos acreditar que ainda é tempo de evitar cenários piores.
“Não me parece que estejamos em cenários radicais que até alguns outros países europeus com mais baixas taxas de vacinação estão a encarar”, apontou Siza Vieira.
Apesar de Portugal ser dos países com a maior taxa de vacinação, o primeiro-ministro reitera que “temos de ter cuidado” e “manter os hábitos” para evitar a propagação do vírus.
“E este cenário preocupa-nos, porque pode resultar num retrocesso. Em última análise pode levar-nos de novo a confinamentos seletivos ou generalizados, que é ao que estamos a assistir em alguns países”, disse a diretora-geral da Saúde.
Especialistas são ouvidos esta quinta-feira e, ao que o i apurou, há consenso para prosseguir com o levantamento de restrições previsto em julho para quando o país atingisse 85% de vacinação completa, que inclui fim de limites de lotações em restaurantes, salas de espetáculos e estádios e reabertura das discotecas.
Para a ministra da Saúde, o objetivo é “não voltarmos” ao momento mais crítico da pandemia, vivido nos primeiros meses do ano. Temido anunciou que faixas etárias abaixo dos 18 anos irão receber vacina no final de agosto.
Portanto, o que nos possa parecer estranho fazer em Portugal, esta a ser usado há muitos meses já noutros países que prezam muito a liberdade, como é o caso da França, mas que não hesitaram em avançar para os confinamentos parciais e o controlo total da população.
Na decisão de mudança de casa, o valor da habitação é o fator principal e depois do confinamento a sensibilidade ao preço aumenta, alerta estudo da Century 21.
Portugal não vai avançar no plano de desconfinamento e há concelhos que vão recuar. Presidente já reagiu.
De realçar que se realiza, esta quinta-feira, mais um Conselho de Ministros, onde se irá decidir se Portugal avança ou recua no confinamento.