Famílias que não conseguem pagar creches privadas e não têm vaga no setor público continuam à espera de respostas… e com as crianças em casa
A ministra do Trabalho explicou que esta legislação não descrimina quem está empregado ou desempregado.
Governo diz que vai apresentar em breve um diagnóstico sobre a situação do pré-escolar. Não há resposta na rede pública para a crescente procura e o setores privado e social estão pelas costuras.
“Com uma dotação orçamental de cerca de 48,4 milhões de euros, as candidaturas podem ser submetidas entre o dia de hoje e 31 de janeiro de 2024”, explica ministério.
Carência de vagas acentuou-se com a chegada de imigrantes a Portugal
Das 53 mil crianças, 48.577 estão no setor social e solidário e as restantes frequentam de forma gratuita a creche da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e privadas.
Segundo o ISS, com este alargamento, a “gratuitidade das creches chega a mais crianças e a mais famílias”.
Os sociais-democratas argumentam que as vagas são “manifestamente insuficientes”.
Educadores de infância ouvidos pelo i queixam-se de morosidade da tomada de decisões e querem que medida seja universal.
Ministério continua a trabalhar com a associação representativa do setor privado para “preparar o alargamento da medida às creches do setor privado quando não existe a capacidade de resposta por parte do setor social”, frisando que será preciso estabelecer “um acordo e suportar o custo integral”, disse Ana Medes Godinho.
Partido de Ventura quer creches gratuitas para todos, nem que se tenha de recorrer ao setor privado.
No início de setembro, todas as crianças nascidas desde 1 de setembro de 2021 vão usufruir da creche de forma gratuita. O primeiro-ministro diz que esta medida é das “mais importantes” para o apoio às crianças e às famílias e pretende alargá-lo a todas as famílias, independentemente dos seus rendimentos.
Até 2024 deverão ser abrangidas 100 mil crianças. Estado vai pagar 460 euros por cada uma.
O primeiro-ministro anunciou a “gratuitidade das creches para as crianças do primeiro ano já em setembro”, mas parece que nem todas serão abrangidas por esta medida.
Chefe de Governo fez intervenção confiante e lembrou que União Europeia aponta para que Portugal seja “o país que terá maior crescimento este ano”. Destaque ainda para o anúncio de que o acordo para creches gratuitas já ficou fechado.
Os decretos foram aprovados na Assembleia da República no passado dia 26 de novembro.
As educadoras de infância Marisa Pedrosa, Inês Alexandre e Joana Cabral Esquetim narram ao Nascer do SOL como tem sido a luta pelo cumprimento das regras no pré-escolar.
Os comunistas propõem a gratuitidade das creches a partir de 01 de abril de 2022, para todos os escalões de rendimentos.
Governo substitui-se “às famílias no pagamento da comparticipação familiar devida pela frequência das crianças dos 1.º e 2.º escalões de rendimento” nas creches.