Desde 2016 que a taxa de juro média na habitação não estava acima dos 2%. Isto numa altura em que os preços das casas continuam a subir.
Os alarmes já soam junto de quem tem está a pagar a casa ao banco. E os dados não são animadores. Numa simulação feita para o jornal, as diferenças variam entre os 49 e os 125 euros, consoante o valor do imóvel. Analistas admitem que subida não vai parar e apontam para cenário de asfixia…
Lagarde apontou inicialmente para uma subida de juros de 25 pontos base, mas agora já acena com aumento de 50. Portugueses não vão escapar a este aumento e quem tem crédito à habitação será mais penalizado.
Mário Centeno acena com a redução dos preços no mercado imobiliário residencial como um dos riscos para a estabilidade financeira. Redução do peso da dívida pública pesa.
Apesar de ser obrigatório subscrever um seguro de vida para recorrer ao crédito à habitação, há formas de contornar este gasto extra.
Preocupação é comum para quem vai pedir crédito à habitação como para quem já comprou casa.
Está nos 0,801%, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
Capital médio em dívida sobe 396 euros, revela o INE.
Taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu em agosto pelo 12.º mês consecutivo.
Valor médio da prestação manteve-se nos 227 euros, revela Instituto Nacional de Estatística.
“Em 2020, os volumes de novas operações de empréstimos para habitação, consumo e outros fins totalizaram 11,4 mil milhões, 4,3 mil milhões e 2,2 mil milhões de euros, nessa ordem (10,6 mil milhões, 5,3 mil milhões e 2,3 mil milhões de euros, em 2019, respetivamente)”, lê-se na nota do regulador bancário.
Nos particulares, destacam-se os empréstimos à habitação, cujo valor aumentou para 94 749,7 milhões de euros em novembro passado, o valor mais alto desde outubro de 2016 (em que ascendeu a 94 907,3 milhões de euros).
O INE adianta ainda que, em outubro, o capital médio em dívida aumentou 161 euros, fixando-se em 54 645 euros. A prestação média subiu um euro para os 227 euros.
Dados do Instituto Nacional de Estatística dizem ainda que o capital médio em dívida aumentou 116 euros.
Queda é justificada pela lei da moratória do crédito à habitação. Em maio, a prestação média desceu 10 euros, para 227 euros. O capital médio em dívida aumentou 124 euros, fixando-se em 54 010 euros, divulgou esta quinta-feira o INE.
Depois da queda em março, o valor mediano com que os bancos avaliam as casas, no âmbito de pedidos de crédito habitação, subiu um euro para os 1111 euros por metro quadrado, em abril.
Já o novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação até março registou um crescimento de 21,2%.
Redução das taxas poderá estar associada às alterações decorrentes do regime de moratória, explica o Instituto Nacional de Estatística.