Valor fixou-se nos 6,1% no 3.º trimestre e levou Costa a afirmar que “ninguém tem dúvidas que Portugal cumprirá os seus compromissos”.
O Governo estima que a taxa de desemprego deste ano fique nos 7,3%, acima dos 6,8% com que terminou o ano de 2020.
Medida que tinha sido criada para fazer face à pandemia vai manter-se.
Turismo com 1,1 milhões de dormidas no 2.º trimestre, mas fica aquém dos valores anteriores à pandemia.
Dados foram divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
População empregada registou um crescimento de 0,8% face ao mês anterior, avança o INE.
A grande maioria (61%) verificou-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, seguida pelo Norte (25%), Centro (11%) e Algarve (3%).
O desemprego registado, em termos homólogos, “aumentou apenas na região da Madeira (+1,7%)”. Já nas restantes regiões assistiram-se a decréscimos significativos do desemprego, “registando a região do Algarve o decréscimo mais acentuado (-21,5%)”.
A taxa de desemprego do segundo trimestre deste ano caiu face ao trimestre anterior mas subiu quando comparada com o período homólogo.
Por setor, o emprego cresceu de forma mais notória em atividades artísticas, recreativas e de entretenimento (6,08%), hotéis e restaurantes (5,69%), pessoal doméstico (5,25%) e abastecimento de água (4,02%). Contudo, caiu 10,96% na educação devido ao fim do ano académico.
Luís Caríto alerta que o desemprego gerado pela pandemia criou uma situação delicada a nível social na região do Algarve.
Governo estima que a taxa de desemprego deste ano fique nos 7,3%.
“No fim do mês de março de 2021, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 432 851 indivíduos desempregados, número que representa 70,7% de um total de 611 958 pedidos de emprego”, informa o IEFP em comunicado.
“A população desempregada diminuiu 0,3% em relação a janeiro de 2021 e 5,8% relativamente a três meses antes (novembro de 2020), tendo aumentado 3,8% por comparação com fevereiro de 2020”, lê-se no relatório do INE.
O desemprego de longa duração na zona euro pode atingir, no terceiro trimestre, os 6,6 milhões, o que representa um aumento face ao que se verificava antes da pandemia (4,8 milhões), com expectativa de um ligeiro decréscimo para os 6,5 milhões no final do ano de 2021, estima a Euler Hermes.
Portugal já recebeu três mil milhões de euros dos 5,9 mil milhões a que tem direito ao abrigo do instrumento europeu para evitar o desemprego (o SURE).