O Executivo liderado por Luís Montenegro defende que é “necessário criar desde já uma resposta de emergência”.
a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) denunciou a “apatia” e a “inação” da comunidade internacional face ao recrudescimento das deslocações forçadas
Segundo cálculos da organização internacional, se nada for feito, só as alterações climáticas irão elevar o número de deslocados para 200 milhões, nos próximos 25 anos.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou no final de fevereiro a autoria de 27 ataques no mesmo mês.
De acordo com a ONU, o número de civis deslocados é cada vez maior, tendo vindo a aumentar nos últimos dias.
A maioria das partidas foi registada nas zonas fronteiriças com Israel e noutras províncias do sul.
As Nações Unidas, em 24 horas, registaram um aumento de 64 mil deslocados na região.
Os mediadores e supervisores do período de tréguas no Sudão, a Arábia Saudita e os Estados Unidos, alertaram para o facto de terem acontecido “violações” do acordo de cessar-fogo entre o exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).
Desde o início da guerra na Síria, há cerca de cinco anos, já morreram mais de 260 mil pessoas e mais de metade da população abandonou o país. Os dados foram divulgados pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Cerca de 5,5 milhões de pessoas ter-se-ão tornado novos deslocados nos primeiros seis meses de 2014, em mais um aumento no número dos que são forçados a abandonar as suas casas, indica um relatório da ONU divulgado hoje.
O número de pessoas afastadas das suas casas devido a conflitos ou crise superou os 50 milhões pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, com a população Síria a ser principalmente atingida, revelou hoje a ONU.