Nos últimos dias a direção de Luís Montenegro desdobrou-se em contactos com o objetivo de construir uma alternativa que vá para além da tradicional coligação com os centristas.
Luís Montenegro reafirma que o partido concorrerá com listas próprias e “um programa forte”.
Apesar da escolha de Miguel Albuquerque, Luís Montenegro e Rui Rocha mantêm as pontes
Socialistas europeus suspenderam o SMER e o HLAS da sua família europeia, depois do entendimento assinado com a extrema-direita.
Multiplicação de protocandidatos às presidenciais pode levar à dispersão de votos à direita. Pereira Coutinho diz que é ‘sintoma de que ainda não há um candidato forte’.
Há uma nova morada na política portuguesa. Ossanda Liber estreou-se nas autárquicas de 2021, com o movimento ‘Somos todos Lisboa’, depois passou pelo Aliança e agora fundou a Nova Direita, um partido que se propõe construir uma alternativa de direita sem adversativas, soberanista e conservadora.
Antonio Tajani, antigo comissário europeu, é considerado o grande candidato a assumir as rédeas do partido, contudo a generalidade dos especistas políticos em Itália não têm grandes dúvidas de que é uma missão praticamente impossível substituir Berlusconi, que foi primeiro-ministro em quatro governos (1994-95, 2001-2016 e 2008-2011).
André Ventura diz que também já foi representado em caricaturas. Pinto Luz foi ao baú para mostrar que “Passos Coelho passou por muito pior”.
Liberais e centristas acreditam em ganhos eleitorais depois de Montenegro ter rejeitado o Chega. IL acredita no potencial eleitoral de ser essencial a um Governo de direita e CDS espera renascer das cinzas.
A líder dos Irmãos de Itália, Giorgia Meloni, juntou-se com o Força Itália, do antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, mais a Liga, de Matteo Salvini.