O processo de administração da segunda dose de reforço para idosos com mais de 80 anos ou mais e todos os residentes em lares começou no dia 16 de maio.
A falta temporária de vacinas e a ausência de cadeiras suficientes para todos provocou uma longa espera e protestos.
Reforço da vacinação arrancou esta segunda-feira nos lares mas efeito não será imediato. Portugal está a registar um novo período de excesso de mortalidade face ao histórico para o mês de maio: no sábado registou-se o número mais elevado de mortes dos últimos 13 anos.
A nova dose de reforço deve ser apenas inoculada em pessoas de maior risco, afirmou ainda o especialista do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa
A ministra da saúde admitiu que as autoridades de saúde já estão a preparar o momento, mas não específicou para que grupo etário esta dose de reforço se destina.
Mais de 5.759.000 pessoas já receberam a dose de reforço em Portugal.
Note-se que este anúncio surge dias depois de a EMA ter afirmado que está a analisar um pedido também do mesmo consórcio sobre as doses de reforço da vacina contra o vírus para adolescentes dos 16 aos 17 anos.
Quase 5 milhões de pessoas já receberam esta dose.
O coordenador da task force para a vacinação contra a covid-19 garantiu que há vacinas suficientes para cumprir esta meta.
Já foram vacinadas 4.483.244 pessoas com o reforço da imunização contra o SARS-CoV-2.
Mais de 4,4 milhões de pessoas já foram vacinadas com a dose de reforço.
Há agora 8.769.011 pessoas com a vacinação primária completa contra a covid-19.
No total, já foram administradas perto de 20,2 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19.
Na quinta-feira foram efetuadas perto de 78 mil inoculações com a dose de reforço da vacina contra a covid-19.
Utilizadores queixaram-se por não conseguirem ter acesso ao certificado que atesta a dose de reforço.
Nas últimas 24 horas foram contabilizadas mais 83.415 inoculações.
Os membros das mesas de voto e funcionários das Juntas de Freguesia serão convocados por SMS, através de agendamento central.
O presidente da Câmara de Lisboa lamentou porém que a tutela ainda não tenha dado as orientações necessárias à autarquia.
A Agência Europeia de Medicamentos considera que “não se pode dar continuamente uma dose de reforço a cada três, quatro meses” à generalidade da população.