Lisboa mantém parados os ascensores e funiculares após o acidente que causou 16 mortos e mais de 20 feridos. As inspeções continuam, tal como o apoio às vítimas, enquanto a seguradora Fidelidade admite que ainda é cedo para avançar com montantes de indemnização.
Segurança e Qualidade da Carris foi várias vezes certificada. Auditores nunca descobriram falhas de palmatória que agora ficaram à vista.
Cabo com ‘alma’ em fibra foi aprovado em testes realizados em 2023. Empresa municipal esqueceu-se de os repetir um ano depois.
Trabalhou numa discoteca, foi dominicano e acabou como vice-presidente da Câmara de Lisboa. Adora verde tinto, as festas populares do Alto Minho e gostou muito de conhecer o Papa Francisco.
Investigação rejeita qualquer problema pelo núcleo ser em fibra.
Funcionários da Carris cometeram erros no fabrico artesanal da peça que liga o cabo à carruagem. Normas obrigavam a onze inspeções mensais, que teriam evitado o acidente.
“Estarmos aqui a levantar dúvidas sobre a segurança da empresa ao nível dos autocarros e dos elétricos, eu penso que isso não é verdade, nunca foi”, diz autarca.
O responsável será inquirido na qualidade de testemunha pelo Ministério Público, na sequência do inquérito-crime instaurado após o acidente com o elevador da Glória, em Lisboa, em 3 de setembro.
“O cabo que unia as duas cabinas do elevador — e que acabou por ceder — não cumpria as especificações exigidas pela Carris nem estava certificado para transporte de passageiros”, lê-se no relatório.
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal diz que o acidente com o Elevador da Glória “não teve como consequência uma quebra de reservas”.
Instituto da Mobilidade e dos Transportes violou a lei ao recusar fiscalizar os elevadores da Glória e do Lavra.
A mais antiga proteção contra a derrapagem das carruagens em ferrovias de alta inclinação foi inventada na Suíça há 150 anos e ainda é usada: a cremalheira.
Intervenção é feita em colaboração entre trabalhadores da Main e funcionários experientes da Carris.
Pedido surge na sequência da notícia sobre dois acidentes anteriores com o Elevador da Glória, que terão sido omitidos.
A Carris lançou em fevereiro um concurso que viola regras de segurança. Depois da tragédia do Elevador da Glória, vai ‘reanalisar’ o problema.
Empresa responde a notícia que diz que custos diminuíram de forma significativa.
Do total dos oito feridos que o Hospital de Santa Maria recebeu no dia do acidente com o elevador, apenas se mantém “uma senhora nos cuidados intensivos, mas estável e com evolução favorável”
Afinal, os trambolhos, que os portugueses bem conhecem há anos sem fim sempre andaram por aí e por aí vão continuar a andar
O Estado não fiscalizava o Elevador da Glória. Anterior administração da Carris entregou manutenção a empresa sem experiência.