No sábado tinha sido o SNE a anunciar a convocação de uma greve às horas extraordinárias.
A paralisação é em Portugal continental e o objetivo é que o Governo corrija a “estagnação salarial” destes profissionais.
O dirigente sindical adiantou que o Sindepor pretende a revisão da carreira, a compensação do desgaste, da penosidade e do risco da profissão em termos de idade para a reforma.
Paralisação irá começar à meia-noite do dia 1 de agosto e acaba às 23h59 do dia 4 de agosto.
A greve começa às 8h e termina às 24h e serão assegurados os serviços mínimos para satisfazer “necessidades sociais impreteríveis”.
Segundo a nova norma da DGS, os partos de baixo risco passam a ser assegurados por enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia. Mas nem todos concordam com o documento e a Ordem dos Médicos vai requerer a sua ‘revogação imediata’.
Esta foi a primeira greve realizada pelos cerca de 4.200 enfermeiros que trabalham nas 75 unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa de Hospitalização (APHP)
Trata-se de um total de 24 enfermeiros
IPO afirma que, até ao final de março, estão previstas 51 novas contratações
O sindicato reivindica um horário de trabalho de 35 horas semanais, regulação dos turnos, amento salarial para quem trabalhar por turnos, pagamento do regime de prevenção, aumento das compensações das chamadas horas penosas (noites, fins de semana e feriados), subida salarial de 10%, aumento do subsídio de refeição e 25 dias de férias.
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, o SEP explica que esta greve, entre as 00h00 e as 24h00, vai abranger o trabalho programado, estando assegurados serviços mínimos para garantir “necessidades sociais impreteríveis”.
As jovens trabalhavam em Southtampton, no Reino Unido, e estavam de férias nos Estados Unidos.
Exigências foram feitas através de um abaixo assinado.
Depois da Suíça, os países que mais recebem enfermeiros portugueses são a Espanha e o Reino Unido.
A tutela está a analisar a situação e garante que terão uma resposta na próxima semana.
De acordo com um comunicado divulgado pela ordem esta terça-feira, os números são seis vezes superiores aos do ano passado, altura em que a OE tinha chegado às 1.300 declarações.
Esta paralisação serve para exigir uma reunião com a tutela para que sejam negociados os aumentos salariais e o pagamento de retroativos.
O pré-aviso de greve previa os serviços mínimos a “prestar em situações impreteríveis”, como urgências, cuidados intensivos, bloco operatório, com exceção das cirurgias programadas, hemodiálise e tratamentos oncológicos.