Presidente do Parlamento criticou igualmente a forma como o debate político recorre a insinuações e denúncias anónimas, gerando um ambiente tóxico que contribui para a perceção negativa dos portugueses sobre a corrupção
Tribunal recusa escutas não transcritas e conclui por inexistência de indícios contra agentes da PSP e GNR. Seis outros arguidos ficam com medidas de coacção por tráfico de pessoas e auxílio à imigração ilegal.
Em 2015, o SOL esteve em Benguela, em Angola, à procura das salinas que tanto dinheiro tinham dado a Carlos Santos Silva, o testa de ferro de José Sócrates. A publicação da reportagem caiu como uma bomba na ESCOM (do GES). Como revelam as escutas que o SOL republica agora.
O primeiro-ministro alertou ainda que uma escuta representa “uma invasão de privacidade” e “uma compressão de uma liberdade individual”, podendo atingir segredos profissionais ou empresariais
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu esta sexta-feira que foram identificadas sete escutas em que António Costa era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça devido a “razões técnicas diversas”.
As interceções “não haviam sido detetadas inicialmente” devido a “razões técnicas diversas”, adianta a PGR, sublinhando que se trata de ‘escutas acidentais’, pois António Costa “nunca foi diretamente objeto de escutas telefónicas nem de vigilâncias (nem quando era primeiro-ministro, nem quando deixou de o ser)”.
Chefe de governo não referiu casos em particular, mas admitiu que medidas do pacto de justiça , que acompanhou em 2007, têm ficado aquém, nomeadamente no que diz respeito a escutas e a segredo de justiça.
De agora em diante, nenhum PM pode telefonar a um ministro, sem receio da sua conversa poder ser utilizada politicamente por um poder fático, sem legitimidade para entrar no jogo político.
‘É preciso retificar a zona’, disse João Galamba quando confrontado com as limitações de construção do data center, como foi feito ‘no Freeport’.
Diogo Lacerda Machado, Vítor Escária e João Galamba estão no centro do escândalo que fez cair o Governo. Nas escutas, as referências a António Costa são constantes, e o clima de cumplicidade sugere uma teia de tráfico de influências com sede no própria residência do PM.
Armando Pereira disse aos investigadores, e repito, que os jormalistas daquele canal tentaram chegar à fala com ele na véspera das buscas mas que se recusou a prestar declarações.
Esta intervenção foi confirmada na sequência de uma investigação, que ainda está em curso, sobre as comunicações de todos os membros do governo espanhol.
De Cristiano Ronaldo a José Mourinho, passando por Fábio Coentrão e, como foi revelado na sexta-feira, Luís Figo, ninguém parece fugir às declarações de Florentino Pérez publicadas nos últimos dias.
O presidente do Benfica também terá de prestar contas à CMVM, uma vez que não comunicou operação ao regulador.
Foi divulgada uma chamada telefónica entre Trump e o responsável pelas eleições na Geórgia em que o Presidente cessante exigia os 11.780 votos que lhe garantiam a vitória.
Ao contrário do que foi avançado pela TVI, o Ministério Público não retirou da acusação a referência a ‘papagaio-mor’.
A colaboração de João Paulino, cabecilha do grupo de assaltantes, permitiu à polícia juntar as peças do puzzle – usando as escutas – e identificar e deter os cúmplices no assalto.
As centenas de escutas telefónicas ao deputado social-democrata Sérgio Azevedo, realizadas pelos investigadores da operação ‘Tutti Frutti’ – que apura alegados favorecimentos a militantes partidários através de avenças e ajustes diretos -, revelam que deputados do PSD e do PS recorriam regularmente a ‘esquemas’ relacionados com falsas presenças no Parlamento e com ‘viagens-fantasma’
As centenas de escutas telefónicas ao deputado social-democrata Sérgio Azevedo, realizadas pelos investigadores da operação ‘Tutti Frutti’ – que apura alegados favorecimentos a militantes partidários através de avenças e ajustes diretos -, revelam que deputados do PSD e do PS recorriam regularmente a ‘esquemas’ relacionados com falsas presenças no Parlamento e com ‘viagens-fantasma’