Ministro das Finanças antecipa ainda desemprego baixo e metas orçamentais cumpridas.
Ministro das Finanças está presente no primeiro encontro do Eurogrupo após chumbo do Orçamento. “Precisamos de uma revisão da governação económica que assegure que tenhamos capacidade de fazer os investimentos”, disse ministro das Finanças.
Foi o autor do ‘milagre irlandês’ e apesar de ser o candidato com menos experiência em Bruxelas, Donohoe foi escolhido para suceder a Centeno, numa altura difícil para a economia europeia.
A governante espanhola, que contava com o apoio público da Alemanha e da França, afirmou que era um grande objetivo seu e um “projeto emocionante”, mas acrescentou que “estas coisas acontecem”.
Paschal Donohoe dirigirá pela primeira vez os trabalhos do grupo na reunião agendada para 11 de setembro próximo.
Primeiro-ministro português deixou mensagem a Centeno.
Para trás ficou a favorita espanhola Nadia Calviño. Mário Centeno garante que deixa liderança do Eurogrupo “em boas mãos”.
Nadia Calviño, Paschal Donohoe ou Pierre Gramegna: um deles vai substituir Mário Centeno na presidência do Eurogrupo.
Numa curta mensagem, Centeno recorda que deixará de ser ministro das Finanças no dia 15 de junho.
Em entrevista a jornal alemão, presidente do Eurogrupo diz considerar o plano franco-alemão como “passo importante” mas admite negociações difíceis.
Notícias na imprensa espanhola e alemã indiciam dificuldades para Mário Centeno se manter no Eurogrupo. O próprio ainda não tomou uma decisão.
Declarações de Centeno após reunião do Eurogrupo.
Situação relativa à pandemia ainda pode ser considerada “frágil”, defende Comissão Europeia
Ministro das Finanças admite perdas recorde no 2.º trimestre de 2020 (na ordem dos 20% do PIB), mas confia que no conjunto do ano a queda não vai ultrapassar os dois digitos. Nacionalizações não estão postas de parte.
“A União Europeia tem de estar à altura das circunstâncias. Até agora, uma vez mais, não foi capaz de assumir essa responsabilidade política e histórica”, afirma António Saraiva, presidente da CIP.
Os 27 Estados-membros chegaram a acordo para a criação de um fundo de apoio capaz de fazer face à crise na sequência da pandemia de covid-19. Emprego, empresas e países ficam protegidos, em condições mais favoráveis em comparação com programas de resgaste da crise de 2008.
Alemanha e Holanda estão a bloquear solução dos chamados ‘coronabonds’.
“Chegámos perto de um acordo, mas ainda não estamos lá”, explicou Mário Centeno.
Presidente do Eurogrupo garante que a Europa está a dar uma resposta sem precedentes para evitar que crise económica se transforme numa crise financeira.