O porta-voz do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse, em comunicado, que dois dos 50 ataques, no campo de Al Maghazi, provocaram pelo menos 86 mortes, quando atingiram dois edifícios residenciais.
O texto aprovado, defende que é necessário ajuda urgente na Faixa de Gaza.
“A Rússia continuará a fornecer bens essenciais à Faixa de Gaza, incluindo medicamentos e equipamento médico”, afirmou o líder russo, num comunicado, divulgado após uma conversa telefónica entre os dois líderes.
Ao contrário do primeiro texto, a referência a uma “cessação urgente e duradoura das hostilidades” desapareceu, tal como o pedido menos direto, na versão seguinte, de uma “suspensão urgente das hostilidades”.
Apenas um hospital opera no norte de Gaza.
No seu relatório diário sobre o conflito, as Nações Unidas alertam para infeções como meningite, varicela, icterícia, doenças respiratórias e cutâneas.
O primeiro ataque ao Al Shifa, no domingo, fez 31 mortos, e um segundo, ontem, fez cinco mortos. Aconteceu, ainda, um terceiro ataque, pouco depois, e que fez mais 26 mortos, numa zona próxima do hospital.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar espera “chegar a um acordo abrangente e sustentável para acabar com a guerra”.
Mais de 18.800 habitantes de Gaza terão morrido nos 71 dias de ofensiva isrealita na Faixa de Gaza.
Eliyahu é membro do partido Otzma Yehudit, que pertence à coligação de direita, encabeçada por Benjamin Netanyahu, que atualmente governa Israel.
Governo de Israel ainda não confirmou os ataques.
Incumprimento dos compromissos estabelecidos em 1948 para a criação de um Estado palestiniano “alimentam sentimentos terroristas e extremistas muito sérios”, diz Moscovo.
Recorde-se que, nas últimas semanas, as Nações Unidas negociaram com Israel a abertura, em Kerem Shalom, de um segundo ponto de entrada de ajuda humanitária a Gaza.
A Organização Mundial da Saúde volta a apelar a um cessar-fogo para que seja possível “trabalhar em segurança e sem entraves” de modo a “reforçar um sistema de saúde em deterioração”.
“Reconhecemos a Israel o direito não só de se defender, como de destruir o Hamas. Destruir o Hamas não significa destruir a Palestina, nem confundir os agentes do Hamas com os agentes palestinianos”, disse.
O Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, estima que o número de mortos seja de 18.007 – onde 70% são mulheres e crianças – e pelo menos 42.229 feridos.
Ataques continuarão nas próximas horas.
Os números, ainda assim, deverão ser superiores, uma vez que as organizações não-governamentais e os serviços de resgate são conseguem aceder a todas as áreas que já foram bombardeadas por Israel.