Enquanto o dirigente da Fenprof acusa o Governo de ‘voltar atrás’ em algumas matérias, garantindo que assim não haverá acordo nenhum, a PGR considera a greve ‘self-service’.
Não acaba por aqui: o secretário-geral anunciou em palco que está marcada uma nova greve de professores no dia 2 e 3 de março.
As reuniões vão realizar-se numa mesa única e incidirão sobre um novo regime de concursos, assim como noutras matérias que têm estado no centro das reivindicações sobre o regime de concursos e colocação de docentes nas escolas.
Mário Nogueira diz que só tem havido “propostas do Ministério da Educação que os professores não podem aceitar”.
Ficou marcada uma nova reunião para a próxima semana.
“É preciso estarmos todos juntos na luta”, sublinhou Mário Nogueira.
Fenprof sublinha que adesão dos docentes às ações de protesto é essencial.
O ministro da Educação acredita que o “crescimento do Orçamento acontece ao mesmo tempo que há um decréscimo significativo de alunos no sistema”, mas os professores continuam descontentes. O que se passa?
Sindicato dos professores exige a correção de “abusos e ilegalidades” nos horários de trabalho.
Além da falta de professores, há também falta de funcionários, sendo que, no 1.º ciclo, há diretores a pedir aos professores que fiquem a tomar conta das crianças durante os intervalos.
“A lei prevê que até final de janeiro sejam definidas as vagas para progressão do pessoal docente”, diz.
Segundo o secretário-geral da Fenprof, durante este ano civil deverão reformar-se “mais de três mil docentes”.
“Não estou a dizer que vai ter de ser feita, e oxalá que não seja preciso, porque a melhor forma de luta é aquela que não foi preciso realizar, porque é sinal que houve respostas para resolver os problemas”, alertou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.
Sindicatos reúnem-se esta quarta-feira com o ministro da Educação, com propostas em cima da mesa para resolver a crise da falta de professores.
A Fenprof alega que requereu, em 18 de janeiro, informação ao ministro da Educação sobre o atual impacto da covid-19 nas escolas, não tendo até agora recebido resposta.
Associação sindical reitera que o mesmo se passa nas escolas privadas.
Até ao final de novembro houve “cerca de 7.000” casos de covid-19 nas escolas. Número pode ser resultado de menos registos e não de menos infeções, diz sindicato.
Decreto-lei nº 54, publicado em 2018, foi implementado à pressa, defende sindicato.