Primeiro anunciou que seria desejável uma redução do IRC, depois falou que a economia irá abrandar no quarto trimestre, acenando com um cenário de recessão, mas remetendo dados para Fernando Medina. Ministro das Finanças não gostou. Pediu contenção e não quer ver questões debatidas “na praça pública”.
Em causa estão as alterações à lei das atualizações automáticas das pensões em 2023, que têm provocado fortes críticas.
“As contas continuam certas. Esta é uma garantia de segurança para o futuro e da qual não vamos, e não podemos, abdicar”, afirmou o ministro.
Analistas admitem que poderão ser necessárias mais medidas num futuro próximo. Descida do IVA na luz vai dar poupança de pouco mais de um euro.
O ministro das Finanças português interveio hoje no Parlamento Europeu e focou toda a atenção para o pacote de medidas para apoiar famílias em tempos de inflação galopante. Os eurodeputados do PSD e do Bloco de Esquerda miraram as suas críticas para o montante utilizado pelo Governo e para os aumentos das pensões.
Pressão da inflação é menos temporária do que se esperava, alerta ministro.
Para o ministro das Finanças, o pacote de apoios anunciado pelo Governo no valor de 2400 milhões de euros representa um programa “eficaz abrangente, oportuno e prudente que serve as famílias e Portugal”.
Só IRS permitiu encaixar 12 mil milhões até junho, já o IRC ultrapassou os sete mil milhões de euros.
A renúncia de Sérgio Figueiredo causou respostas variadas dos diferentes setores políticos.
“Não há outra forma de o dizer: desisto. Ficou insuportável tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações. Não tolero estes moralistas sem vergonha, analistas sem memória”, escreveu Sérgio Figueiredo, num artigo de opinião publicado no jornal de Negócios, justificando a sua decisão.
PM já se demarcou da contratação do antigo diretor da TVI pelo ministro das Finanças. Críticas a Medina sobem de tom no PS, onde se lamenta a descoordenação no Governo.
O primeiro-ministro escusou-se de fazer comentários sobre a contratação do ex-diretor de informação da TVI, pelo Ministério das Finanças, para o cargo de consultor.
Transparência Internacional Portugal fala em “nomeação de amigos e troca de favores”.
João Paulo Saraiva, antigo vice-presidente de Fernando Medina na CM Lisboa e atual vereador da autarquia, foi nomeado administrador da Metropolitano de Lisboa.
António Furtado foi nomeado por Fernando Medina para presidir à Estamo.
António Furtado deixou o lugar na CM de Setúbal para presidir à Estamo. Isto enquanto decorre uma investigação onde foi alvo de escutas.
António Furtado, antigo diretor municipal do património da CML, foi nomeado presidente executivo da Estamo, depois de ter sido alvo de escutas pela PJ por suspeitas de corrupção e tráfico de influências.
A OCDE reviu em baixa o crescimento português mas está mais otimista do que o Governo. Também Eurostat diz que Portugal foi um dos países que mais cresceu. Analistas consideram os valores positivos mas deixam alertas, principalmente devido à inflação: famílias têm vindo a perder poder de compra.