É o cenário que se desenha nos bastidores da política madeirense. Todos querem fazer cair Albuquerque, mas ninguém quer eleições. PS, JPP, IL e PAN ponderam coligação alternativa viabilizada com a abstenção do Chega.
A Madeira prepara-se para entrar num novo paradigma já a partir de domingo. As sondagens apontam para uma geringonça ou para um governo à Montenegro.
Coordenadora do BE não gostou do que ouviu da boca de Costa na entrevista à RTP e esclareceu.
A oposição ficou a saber que escusa de inventar vírus ou armas biológicas naturais para gerar crises económicas e sociais, porque quem se mete com o PS, leva. E não é uma epidemiazita global que vai retirar Costa e sus muchachos do poder. Estão para ficar, uns mais do que outros, mas mais fortes do que nunca
A coordenadora do BE lançou ataques diretamente para os socialistas, recordando a “escolha reveladora” que o partido governante fez nas eleições legislativas de 2019. Na sua intervenção, Catarina Martins também salientou o posicionamento adotado pelo partido ao longo da pandemia no país.
“Não nos podemos comportar como se tivéssemos maioria absoluta”, defendeu Pedro Nuno Santos.
Duarte Cordeiro admitiu que “matematicamente” é possível aprovar contas sem o parceiro de esquerda. Impasse mantém-se.
Primeiro-ministro quer segurar parceiros de esquerda para a legislatura, designadamente, o BE, mas pode não ter sucesso.
Nova fase de negociações à esquerda para o Orçamento com pressão de Marcelo: ‘Não contem com o Presidente para crises políticas’.
Henrique Neto prevê uma crise económica e social ‘muito séria’ e considera que o plano de Costa Silva ‘não responde às necessidades do país’. Desafia Ana Gomes a avançar com uma candidatura à Presidência da República e votará em branco se a socialista ficar em casa.
O pedido de ‘novo casamento’ levou a esquerda a manifestar reservas, um caderno de encargos ou a deixá-lo sem resposta. Mas ficou uma certeza: Costa não conta ‘com o PSD para o futuro’.
Primeiro-ministro quer acordo duradouro com os ex-parceiros de esquerda. O pedido de ‘novo casamento’ levou a esquerda a manifestar reservas, um caderno de encargos ou a deixá-lo sem resposta. E ficou uma certeza: “não se pode contar com o PSD para o futuro”, advogou o Chefe de Governo.
Primeiro-ministro diz que o PSD não tem “peste”, mas não vale a pena continuar a alimentar o “romance”, porque ele não existe.
PS não envolveu Bloco na escolha dos nomes para o Constitucional. “Demonstra inequivocamente que rompe com a ideia de continuidade da situação política da anterior legislatura”, disse Pedro Filipe Soares.
Economista Diogo Agostinho “estranhou” coincidência nas capas das duas obras. Já Luís Reis lamenta e fala de uma situação “infeliz”.
Ainda há muitas dúvidas em relação às medidas que serão contempladas no OE 2020. Certos são os 800 milhões para a Saúde e aumentos salariais de 0,3% para a função pública.
De regresso ao mundo digital, o professor catedrático faz uma análise do estado do país e do mundo.
“O Bloco de Esquerda serviu na altura para apoiar os socialistas em alturas de aflição (quando o PS perde e a direita não tem maioria), mas não serve agora para momentos de normalidade (em que o PS ganha, embora sem maioria absoluta no parlamento)”, lamenta o antigo líder socialista.
Segundo Duarte Cordeiro, “o PS não partilhava das prioridades do BE”, expostas num documento apresentado por Catarina Martins, o que originou a decisão do partido socialista em não realizar nenhum acordo escrito.