Estruturas sindicais voltam a agendar greves no arranque do novo ano letivo. Ministro lamenta decisão e quer que alunos sejam prioridade. Marcelo apela a diálogo entre professores e Governo. Braço-de-ferro parece estar para durar e repetir experiência do ano passado.
“No final dessa semana de greve, no dia 22, sexta-feira, organizaremos uma manifestação nacional de todos os profissionais da educação, em Lisboa”, disse o líder do STOP, André Pestana, aos jornalistas.
O Sindicato Independente dos Médicos adianta no pré-aviso de greve, divulgado há 10 dias, que a “luta dos trabalhadores médicos visa fazer com que o Governo dê uma resposta efetiva ao caderno reivindicativo sindical.
Além da greve nacional de dois dias e de uma manifestação junto ao Ministério da Saúde em 14 de novembro às 15h, a Federação Nacional dos Médicos anunciou uma caravana nacional entre os dias 5 de setembro e 15 de novembro.
Adesão ronda os 83% e 85%.
A paralisação, que se prolonga até quinta-feira, coincide com a greve às horas extraordinárias dos médicos de família, que deveria ter terminado na terça-feira, mas que continua até 22 de setembro.
Os meteorologistas dizem ainda que “no cumprimento da Missão em Serviço Público do IPMA, a vigilância meteorológica não será interrompida. A informação para salvaguarda de vidas e bens será disponibilizada”.
Esta greve é total, sem trabalho suplementar ou outra denominação, e os serviços mínimos serão os estabelecidos pela lei em vigor.
Haverá nova reunião negocial no dia 9 de agosto.
Greve nacional de três dias começou esta terça-feira e visa forçar o Governo a apresentar uma proposta de revisão da grelha salarial.
Também hoje inicia-se a greve de um mês ao trabalho extraordinário dos médicos de família, convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos, que admite que esse protesto vai afetar dezenas de milhares de consultas nos centros de saúde.
Segundo o sindicato, está ainda previsto que o subsídio de assiduidade, agora criado, seja escalonado em função do nível em que o trabalhador esteja integrado.
Paralisação irá começar à meia-noite do dia 1 de agosto e acaba às 23h59 do dia 4 de agosto.
Há ainda registo de que 15 comboios Alfa-Pendular e Intercidades serão suprimidos durante o dia de hoje.
Vários setores profissionais vão aproveitar mediatismo da Jornada Mundial da Juventude para dar visibilidade às suas reivindicações.
Trabalhadores da IP marcaram uma greve de 24 horas pela “falta de resposta” às suas reivindicações, diz sindicato.
Caso se confirme, esta será, em 60 anos, a primeira greve conjunta de atores e argumentistas de Hollywood.
A Easyjet mostrou-se desapontada com a nova greve e acusou o sindicato de continuar com exigências impraticáveis, reivindicando aumentos “que não demonstram qualquer sentido de realidade”.