Jornal de Hong Kong crítico do regime foi obrigado a encerrar depois de o governo chinês ter congelado os seus fundos. Agora só funciona em formato online e opera através de Taiwan.
O jornal pró-democracia de Hong Kong, Apple Daily, foi obrigado a encerrar depois do governo ter mandado congelar os fundos do diário.
A mão de Pequim apertou Hong Kong e Macau, onde foram proíbidas as vigílias por Tiananmen, e Taiwan enfrenta um surto de covid-19.
Esta não é a primeira vez que o crítico do Partido Comunista Chinês vê o seu pedido de liberade sob fiança negado.
Os detidos, a maioria ligados aos protestos antigovernamentais do ano passado em Hong Kong, tinham iniciado a viagem com destino a Taiwan, onde se pensa que procurariam asilo.
Cotrim Figueiredo denunciou no twitter que os deputados pró-democracia de Hong Kong, com quem estava em comunicação, foram também detidos.
Após ser libertado, ativista pediu atenção para os 12 ativistas detidos na China.
Depois das detenções, o futuro dos meios de comunicação deste território é um grande ponto de interrogação.
Jimmy Lai, empresário e uma das principais figuras do movimento pró-democracia de Hong Kong, foi esta segunda-feira detido ao abrigo da nova lei de segurança nacional.
Ainda no mesmo dia, quatro indivíduos foram detidos em casa por criticarem o Governo na internet.
Facebook, Google e Twitter vão deixar de partilhar dados com as autoridades de Hong Kong. O TikTok, propriedade de uma empresa chinesa, até vai sair do território.
Os manifestantes prometem lutar até ao fim. Outros poderão optar por pedir cidadania britânica, um processo que será facilitado por Boris Johnson.
Foi aprovada no mesmo dia em que se assinala o massacre Tiananmen. Manifestações foram proibidas mas milhares de pessoas acederam velas em vários locais.
A lei que Pequim quer implementar em Hong Kong é semelhante à que já vigora em Macau, só que mais dura.
Lei de segurança nacional foi aprovada quinta-feira, abrindo portas para o fim da relativa autonomia de Hong Kong. A medida está a ser condenada internacionalmente.
Os desacatos ocorreram no coração do bairro financeiro da megacidade, com a polícia a rodear grupos de manifestantes e a obrigá-los a sentarem-se em passeios antes de os revistar. Mesmo assim, até ao final da noite, muitos ainda gritavam pela democracia plena e pela independência de Hong Kong, dizendo ser a “única saída”.
Lei submetida no Congresso Nacional do Povo está a ser vista por alguns como o fim de Hong Kong. Aparato de segurança nacional poderá começar a operar no território.
A China quer uma nova lei de segurança nacional, mas teme-se que a use contra opositores políticos.