Profissionais reivindicam a contratação de mais especialistas.
Profissionais queixam-se da “existência de várias irregularidade e de carência que afetam com gravidade a boa prática da atividade clínica”.
Uma jovem deu entrada no hospital, quatros horas depois chegaram outras duas
Sindicato fala numa “situação de contingência” no serviço de urgência de obstetrícia
Profissionais apresentaram demissão no início do mês
O hospital está sob investigação da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), por suspeitas de uma médica deste estabelecimento ter realizado milhares de partos a mulheres angolanas a troco de dinheiro
Caso ocorreu no hospital Amadora-Sintra
O Ministério Público (MP) pediu hoje a condenação da ex-ministra da Saúde Ana Jorge e de outros antigos 19 dirigentes da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa, por terem autorizado “despesas e pagamentos ilícitos”, no âmbito do contrato entre o Estado e o Grupo Mello de concessão da gestão do Hospital Amadora-Sintra, nos anos 90,…
Uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao serviço de urgência do Hospital Amadora-Sintra, que no final de 2014 teve esperas superiores a 20 horas, atribuiu as demoras à incapacidade dos gestores em planear adequadamente as escalas de médicos.
O processo em que o Ministério Público (MP) pede a condenação de antigos dirigentes da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo por actos ilegais na gestão do contrato do Hospital Amadora-Sintra, no final dos anos 90, ainda aguarda julgamento no Tribunal de Contas (TdC).
A ausência de estratégia para evitar a “contínua degradação das condições de trabalho” no Hospital Amadora-Sintra é um dos motivos apontados pelos 28 directores de serviço para a sua demissão, numa carta enviada à administração e ao Governo.
O hospital Amadora-Sintra vai ter um novo director clínico após a demissão de 28 dos 33 directores de serviço que, entre outros motivos, dizem discordar da actual direcção, disse à Lusa fonte oficial.
O Hospital Amadora-Sintra garantiu seis médicos para a urgência até ao dia 5, a maioria profissionais que não estavam escalados e que assegurarão a noite da passagem do ano neste hospital que teve esperas de 20 horas no Natal.
O Governo admite pagar mais aos médicos que façam “urgências” no hospital Amadora-Sintra para fazer face ao aumento de afluência na passagem de ano, medida prevista em “situações excepcionais”, disse à Lusa fonte do Ministério da Saúde.
O tempo de espera nas urgências do hospital Amadora-Sintra normalizou nas últimas horas, depois de ter chegado a ser de 22 horas entre 25 e 27 de Dezembro, disse hoje à Lusa o porta-voz daquela unidade hospitalar.