Responsáveis da hotelaria e restauração admitem que estes quatro dias acabam por prolongar a época alta durante a primeira semana de novembro. Procura dispara e preços também.
Empresários tiveram de repercutir aumentos de custos e, mesmo assim, houve quem não estivesse com a sua oferta em pleno devido à falta de mão-de-obra. Portugueses, mais uma vez, ‘salvaram’ o verão.
Associação lembra que há empresas que ainda não recuperaram e que setor é fundamental para a recuperação da economia.
O novo presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) admite que este é um dos maiores desafios que o setor enfrenta.
Bom tempo e fim de semana prolongado são a junção perfeita para rumar ao Algarve. Mas, além da Páscoa, a próxima semana conta também com um fim de semana prolongado. No país, as outras regiões também contam com boas taxas de ocupação.
Setor pede três medidas prioritárias ao Governo: redução do IRC, apoios a fundo perdido e mecanismos financeiros para novos investimentos.
Os problemas são muitos: hotéis em Lisboa com hóspedes infetados, há falta de números sobre os profissionais da cultura, que “têm sido exemplares”. E há infetados trabalham em casa com febre. Na saúde, os problemas não emergentes estão a ser esquecidos.
Encerramento de estabelecimentos exige robustos apoios, diz AHRESP
A falta de trabalhadores está a dificultar a retoma da economia. A pousada de Estremoz ainda não abriu portas. Há unidades hoteleiras a ir buscar trabalhadores ao Brasil. Mas este problemas arrasta-se aos mais variados setores, desde restaurantes à construção civil.
Para a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, o Governo deve investir em medidas como a “aplicação temporária da taxa reduzida de IVA em todos os serviços de alimentação e bebidas”, aponta a associação no comunicado ao qual o Nascer do Sol teve acesso.
Dados fazem parte do mais recente relatório da Intrum.
Expectativa de reservas está abaixo dos 45%, sobretudo devido aos mercados britânico e alemão.
O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal lamenta os apoios atribuídos ao setor e garante que se as unidades tivessem sido fechadas por decreto, as ajudas teriam sido maiores. Neste momento 70% dos hotéis continuam fechados e destes 30% continuam sem data para abrir.
Taxa de ocupação ficou nos 26%, revela AHP.
Rede espanhola Casual Hoteles, com unidades em Lisboa e Porto, já anunciou encerramentos até 2022. Ryanair também está a despedir.
A Ahresp criou o PRE que tem como objetivo analisar a atual situação de cada empresa de restauração e bebidas e do alojamento turístico e encontrar soluções que possam evitar o seu encerramento definitivo.
A taxa de ocupação global média por quarto no Algarve caiu 61,0%em julho, face ao mesmo período de 2019. As descidas absolutas foram proporcionais ao peso relativo dos mercados, sendo as maiores as do Reino Unido (-93,2%), da Irlanda (-90,8%) e Alemanha (-69,9%).