Expectativa de reservas está abaixo dos 45%, sobretudo devido aos mercados britânico e alemão.
O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal lamenta os apoios atribuídos ao setor e garante que se as unidades tivessem sido fechadas por decreto, as ajudas teriam sido maiores. Neste momento 70% dos hotéis continuam fechados e destes 30% continuam sem data para abrir.
Taxa de ocupação ficou nos 26%, revela AHP.
Rede espanhola Casual Hoteles, com unidades em Lisboa e Porto, já anunciou encerramentos até 2022. Ryanair também está a despedir.
A Ahresp criou o PRE que tem como objetivo analisar a atual situação de cada empresa de restauração e bebidas e do alojamento turístico e encontrar soluções que possam evitar o seu encerramento definitivo.
A taxa de ocupação global média por quarto no Algarve caiu 61,0%em julho, face ao mesmo período de 2019. As descidas absolutas foram proporcionais ao peso relativo dos mercados, sendo as maiores as do Reino Unido (-93,2%), da Irlanda (-90,8%) e Alemanha (-69,9%).
Só este ano, o setor prevê perder entre 3,2 e 3,6 mil milhões de euros. Investidores colocaram um travão nos novos projetos e foram canceladas a abertura de 51 novas unidades.
Mais de 90% das empresas de hotelaria recorreram ao layoff.
A AHP está preocupada com devolução imediata, feita pela Booking, aos clientes dos montantes das tarifas não reembolsáveis – na sequência de cancelamento por motivo de “força maior” – sem acautelar o delay criado pela lei portuguesa e a emissão de vouchers.
Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) está a trabalhar com o Turismo de Portugal e com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para ser criado um “selo de garantia sanitária nos hotéis”.
Para a AHRESP, as empresas devem ser apoiadas com dinheiro a fundo perdido, para evitar o sobreendividamento.
Turismo tem sido visto como tábua de salvação nos últimos anos, mas a pandemia está a ‘ferir de morte’ este setor que é um dos principais empregadores do país e responsável pelo crescimento do PIB português.
AHP lembra que “este é um momento de união e de entreajuda”.
Alteração à portaria do lay-off simplificado foi a medida mais aplaudida.
A decisão foi criticada como sendo uma maneira do Presidente dos EUA lucrar com o seu posto, graças aos gastos dos chefes de Estado convidados e das suas comitivas.
Grupos hoteleiros na expetativa para ver quem vai assumir o lugar do operador turístico britânico no mercado
Apesar do abrandamento do turismo, o setor continua a chamar a atenção dos investidores. Só no primeiro semestre foram investidos 469 milhões em novas unidades, igualando Espanha.
Lisboa (89%), Açores (86%) e Grande Porto (83%) foram os destinos que registaram a maior taxa de ocupação no mês de junho, revelou a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).