Adiamento deve-se a um impedimento da procuradora.
MP alega que ex-diretor do SEF de Lisboa, António Sérgio Henriques, escondeu as circunstâncias da morte do ucraniano nos relatórios.
Recorde-se que Ihor Homeniuk, de 40 anos, morreu em março de 2020, espancado e abandonado pelos inspetores Duarte Laja, Luís Silva e Bruno Sousa.
A viúva e os dois filhos menores de Ihor Homeniuk vivem em Lviv, na Ucrânia, e já tinham pedido proteção ao Estado português, precisando agora a família de conseguir sair do país, que está a ser atacado pela Rússia e chegar à Polónia.
De acordo com a acusação do Ministério Público no julgamento de primeira instância, Ihor Homeniuk morreu por asfixia lenta, após agressões a pontapé e com bastão perpetradas pelos inspetores, que causaram ao cidadão ucraniano a fratura de oito costelas. Além disso, tê-lo-ão deixado algemado com as mãos atrás das costas e de barriga para baixo, com…
Os três inspetores do SEF envolvidos na morte de Ihor Homeniuk foram todos condenados a uma pena de nove anos de prisão. Advogados vão recorrer da condenação ao Supremo Tribunal de Justiça.
Informação foi confirmada pela PGR, mas ainda “não foi proferido despacho de acusação”.
Três inspetores do SEF foram condenados. Agora, o Ministério Público tem mais sete suspeitos na mira.
Os três inspetores foram condenados a sete e nove anos de prisão, pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, agravada pela morte do cidadão ucraniano.
“Conduta dos arguidos foi a causa direta na sua morte. Os arguidos mataram Ihor. Não se provou dolo”, disse o presidente do coletivo de juízes.