Águas límpidas, paisagens dignas de postais, uma inundação de turistas e preços que nos assaltam a carteira e a calma. Do amor à História à paixão pela natureza, a Croácia confunde-nos com uma mistura de emoções
Chegámos à Croácia turística da qual toda a gente fala, e nem por ser fim de Setembro o ritmo abranda. Free walking tours, selfie sticks, souvenirs e todas essas expressões que o turismo nos faz chegar estão em todo o lado no interior do Palácio de Diocleciano. Mandado construir no ano 305 pelo imperador homónimo,…
Do encanto de Vilenje, na Eslovénia, cidade onde os serviços públicos são gratuitos e há apoios para os jovens artistas, seguimos para a terceira maior cidade da Croácia e uma aldeia junto ao Adriático, com um pescador pensativo
“Se, por alguma razão, a câmara tiver de arrancar uma árvore, sabemos que logo a seguir há outra a ser plantada no mesmo lugar.” Talvez seja por isso que Velenje, no norte da Eslovénia, é uma cidade tão verde – o verde mais verde que já vimos.
A hospitalidade portuguesa, principalmente a do norte do país, onde fui criada, já me tinha habituado a gente de coração quente. Mas nada até hoje se assemelhou à forma como fomos adotadas no norte da Eslovénia
Durante um mês duas jornalistas do jornal i vão viajar pelos Balcãs com relatos contínuos e aventuras detalhadas do que por lá vão encontrar. A viagem já começou, de Milão até Veneza seguiu-se a Eslovénia. Às duas da manhã e sem fazerem ideia ao que iam, a chegada foi, no mínimo, “sinistra”.
Estamos numa das principais praças de Ljubljana mas, depois de entrarmos, nada mais é o que parece ser.
Ljubljana é a calma, o verde, o ar fresco. É ver os Alpes com neve ao longe, são os rios, as famílias ao ar livre, casais de mãos dadas e os jovens a fazer jogos nas ruas. Ljubljana é o Pavle, uma conversa inesperada e um sem-abrigo “feliz”
Francisco Sá Carneiro, Porto. El Prat, Barcelona, onde todos os viajantes dormem no aeroporto à espera do próximo avião. Junto-me a eles no sono e só acordo para mostrar o bilhete para Bergamo, Milão, onde apanho um autocarro para Veneza.
Uma viagem de um mês pelos Balcãs começa na capital eslovena – Ljubljana – com uma experiência pouco auspiciosa. Para lá das duas da manhã, procurando onde dormir, chegamos a um local sinistro. Haverá perigo?