As previsões da Comissão Europeia para Portugal são positivas mas há riscos como é o caso da dependência do turismo ou da inflação. Especialistas explicam ao Nascer do SOL o que esperar daqui para a frente.
Alerta é do economista Eugénio Rosa que diz existir uma ‘campanha de manipulação da opinião pública’. Economista explica ao Nascer do SOL o seu ponto de vista através de dados reais.
Subida de preços desacelera pelo sexto mês consecutivo.
Inflação da energia nos países da OCDE cai “acentuadamente” no mesmo mês.
É o sexto mês consecutivo de descida da inflação em Portugal.
O alerta é dado por Eugénio Rosa ao referir ainda que a escalada de preços também é causada pela “inflação de lucros”, enquanto os trabalhadores vão perdendo o seu poder de compra.
O Top-5 dos riscos que o mundo vai enfrentar tem duas novas entradas este ano: a estagnação económica prolongada e a geopolitização de recursos estratégicos, revela a Marsh.
As perturbações bancárias já estão a dar sinais de alerta e o fim é incerto. Inflação abranda, mas continua a não dar tréguas e analistas admitem que ‘é de esperar a manutenção num patamar demasiado elevado’.
“Esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços dos combustíveis e dos produtos alimentares”, segundo relatório do INE.
Vinhos a mais de 6 mil euros, latinhas de caviar a mais de 800, bifes a 190, melancias a 70 e até águas com tampas revestidas por 500 cristais Swarovski. Se há quem esteja a cortar no que põe no carrinho de supermercado, outros não abdicam dos produtos de luxo, custem o que custarem.
O economista lança críticas às opções do Governo e diz que o PS “o que gosta é de gente pobre a estender a mão para alguém lhes dar migalhas”. E lamenta que seja o Executivo dizer o podemos comer mais barato ou mais caro”.
Queijo curado, ovos classe M/L, iogurtes, manteiga, queijo flamengo ou leite meio-gordo: ei-la, a categoria dos laticínios, aquela cujo preço mais aumentou desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. No entanto, analisando os produtos isoladamente, concluímos que aquele que está mais caro é a cebola.
Comparámos o preço dos mesmos produtos alimentares em Portugal, Espanha, França e Alemanha e calculámos qual o peso desse cabaz alimentar no salário mínimo nacional de cada um destes três países europeus.
Governo está a “desincentivar o consumo nos restaurantes”.
O IVA a 0% em 44 produtos não chega já às prateleiras mas não tarda muito. Ainda que possa ser uma ajuda, é claro: “Os preços não irão regressar aos níveis anteriores à pandemia”, diz Unimark.
A expectativa era elevada para saber quais os produtos que iriam ser incluídos no cabaz, mas não convence. César das Neves diz que medida se esgota rapidamente, Luís Aguiar-Conraria fala em paternalismo e Ferraz da Costa apostava em outro tipo de medidas.