Carlos Lobo, fiscalista e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, enfrenta João Leão, ex-ministro das Finanças e ex-secretário de Estado do Orçamento, num debate sobre a carga fiscal.
Carlos Lobo, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, enfrenta João Leão, ex-ministro das Finanças, num debate sobre a redução (ou não) da carga fiscal.
Prazo para entrega decorre até 30 de junho.
César das Neves diz que Governo ‘está obcecado’ com a classe média, porque representa votos. Já entidades empresariais questionam redução do IRC em troca de aumentos salariais.
Primeiro anunciou que seria desejável uma redução do IRC, depois falou que a economia irá abrandar no quarto trimestre, acenando com um cenário de recessão, mas remetendo dados para Fernando Medina. Ministro das Finanças não gostou. Pediu contenção e não quer ver questões debatidas “na praça pública”.
“Proposta fiscal do Governo só serve para perdoar impostos, precisamente aos grandes grupos que já estão a lucrar a mais”, diz Catarina Martins.
Só IRS permitiu encaixar 12 mil milhões até junho, já o IRC ultrapassou os sete mil milhões de euros.
Multas e outras taxas deram ajuda. Só nos primeiros seis meses, Governo conseguiu um excedente de 1.113 milhões.
Hipótese já tinha sido avançada por Costa Silva, mas afastada rapidamente. Medida voltou a ser colocada em cima da mesa pela esquerda, mas economistas estão contra e falam em tripla tributação.
Muitos processos relativos ao IRC, IRS e IVA demoram mais de dez anos a serem decididos pelos tribunais. No caso do IMT, entre oito a dez.