O primeiro dia do Primavera Sound ficou marcado pelo concerto de Kendrick Lamar, que veio mostrar o seu lugar como um dos maiores artistas mundiais. Nem a chuva da Depressão Óscar conseguiu parar o músico e a sua legião de fãs.
“Esqueces a política, esqueces os números, tem a ver com aquilo que a música te faz sentir”, disse o artista, sobre o episódio.
“Estou a renunciar à minha cidadania. Venho para cá”, admitiu o artista, durante um concerto no Estádio de Londres, em Inglaterra.
Quando a academia reconheceu por fim o rap, a comunidade já tinha desistido dos prémios. Houve Cardi B, Drake e até Michelle Obama mas não houve Childish Gambino, para receber os prémios, nem Kendrick Lamar ou Ariana Grande. A quem interessam os Grammys?
Os prémios já não são o que foram. No rescaldo dos Grammys, debatem-se os fatos mais excêntricos, os discursos, uma filha a calar um dos casais mais poderosos do mundo e…as vitórias de Bruno Mars e a performance de Kendrick Lamar. Donald Trump não foi convidado mas esteve por toda a parte.
O cantor arrecadou todos os ‘grandes’ prémios, tendo deixado Kendrick Lamar fora dos holofotes, no que diz respeito às categorias dos melhores prémios dos Grammy.
O rapper foi a estrela da noite.
Vem de um dos guetos americanos mais famosos mas a violência do meio não o fez abdicar da mensagem humanista. Kendrick Lamar é a voz das ruas que o mundo escuta com atenção e está para a América de hoje como Bob Dylan e Bruce Springsteen para as suas gerações. O povo tem um novo…
A voz da consciência das ruas fala sobre a América de Trump, instinto de sobrevivência, Deus e violência num álbum em que a presença dos U2 é nota de rodapé.
O rapper norte-americano Kendrick Lamar vai atuar em Lisboa, no festival Super Bock Super Rock, a 16 de julho, avança a agência Lusa.