Arrastados e longos, demenciais contos de fadas, tantas vezes desoladores, outras estranhamente cómicos, estando a magia inscrita na própria resistência desta prosa insaciável. Assim poderíamos descrever os romances do escritor húngaro galardoado com o Prémio Nobel de Literatura na semana passada.
A sua prosa é uma liturgia da exaustão, uma oração demorada num mundo que já não reza.