É uma exigência antiga dos autarcas, o Governo mudou e Marcelo Rebelo de Sousa aprovou. Mas nem todos estão de acordo com as alterações à legislação e alertam para riscos.
É um incentivo claro à valorização artificial de terrenos agrícolas
As alterações estão longe de criar consenso e se muitos as veem como uma oportunidade de aumento da oferta, para outros irá estimular a especulação em torno de terrenos que não são urbanizáveis. Para já, existem mais de 27 mil terrenos urbanos à venda por todo o país.
A votação final global está marcada para sexta-feira
“A declaração da coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusando-me de ser detentora de empresas imobiliárias não é só falsa como difamatória”, garante Patrícia Gonçalves Costa.
“Quem é o autarca que se sente muito à vontade para tomar decisões sobre a utilização dos solos, na sua autarquia, no município, na assembleia municipal, a meses da realização de eleições autárquicas?”, questiona o chefe de Estado.
As alterações à lei dos Solos está a pôr a nu casos de políticos com ligações a empresas de compra e venda de imóveis. Depois do ex-secretário de Estado é a vez do primeiro-ministro, numa altura, em que surgem cada vez mais críticas aos critérios desiguais em termos de registos dos terrenos
Na sequência da polémica com duas empresas criadas pelo governante e que podem beneficiar da nova lei dos solos, matéria tutelada pelo ministério de que faz parte.
Parecer foi aprovado por unanimidade
Objetivo é acelerar respostas para criar mais habitação acessível e a preços controlados.