Lista de finalistas é composta por nove títulos.
Lídia Jorge estreou-se com a publicação de “O Dia dos Prodígios”, em 1980, e, desde então, tem publicado romance, conto, ensaio, teatro, crónica e poesia.
Se está de férias e tem à sua disposição todo o tempo do mundo, por que não aproveitar para se dedicar à leitura? Esta semana propomos-lhe um naipe de sugestões que vão desde os primeiros três minutos do Universo contados por um Nobel da Física aos bastidores da invasão da Ucrânia.
A ‘irmandade’ das drogas também tem os seus textos e autores sagrados: Thomas de Quincey e as suas Confissões de um Comedor de Ópio e Baudelaire e os seus Paraísos Artificiais são dois dos clássicos fundadores da literatura sobre narcóticos.
Escritor morreu devido a complicações derivadas de um AVC.
Na morte de Milan Kundera seria mais justo que, em vez de nos entregarmos aos fastidiosos protocolos das despedidas, revirássemos o necrológio, relembrando como o romancista assinou o obituário do Ocidente dos tempos modernos.
A sua obra A insustentável leveza do ser é aclamada pelos leitores e pela crítica mundial.
A Trilogia de Copenhaga (1967-1971), de Tove Ditlevsen, antecedeu em muitos anos os exemplos hoje apreciados da chamada auto-ficção: Knausgårde, Rachel Cusk ou Deborah Levy, e mesmo de Annie Ernaux.
Haruki Murakami, eterno candidato ao Nobel, junta-se a autores como Amin Maalouf, Margaret Atwood, Paul Auster e Susan Sontag.
Morreu no dia 19 deste mês, aos 73 anos, um dos mais virtuosos estilistas da língua inglesa, um romancista admirável, mas, sobretudo, um formidável crítico literário e um grande antagonista da presunçosa afectação dos escritores contemporâneos, dessa torrente da prosa sentimentalona, regurgitando clichés, tautologias e lugares comuns.
Mais do que a consciência moral daquela nação que sofreu uma humilhação e uma derrota devastadoras na II Guerra Mundial, Kenzaburo Oe forçou o Japão a sentir a vergonha e a culpa por uma série de actos criminosos no seu passado recente, ao mesmo tempo que se bateu para travar o renovado ímpeto nacionalista das…
Aos 95 anos, o célebre autor de O Macaco Nu continua a pintar e a escrever até de madrugada. A propósito das suas memórias, Desmond Morris recorda momentos decisivos da sua vida, como quando visitou a gruta de Lascaux, e revela o segredo da sua prodigiosa produtividade.
As alterações foram feitas, sobretudo, nas descrições sobre a aparência física das personagens, onde entravam palavras como “gordo” e “feio”.
É poeta e ficcionista e tem vindo a construir uma obra de pessoalíssima voz. Nasceu em 1941 em Chacim, uma antiga vila de Macedo de Cavaleiros e é conhecido o seu desapego pelas grandes cidades e pela via rápida (tantas vezes efémera ou imediatamente mortal) do produto desnacionalizado.
Nascido em São Paulo, no Brasil, em 1960, escritor e artista plástico, é também encenador, compositor e ensaísta. O seu trabalho tem sido distinguido por toda a parte, e teve por cá editado pela Cotovia o magnífico “Ó”, uma obra inclassificável, de uma graça expressiva e de uma voracidade de instinto que superam o melhor…
Numa conversa em sua casa, a historiadora falou sobre o seu percurso, o momento atual e as razões do atraso português.
Nélida Pinõn foi a primeira mulher a presidir à Academia Brasileira de Letras. Morreu no sábado, aos 85 anos.
Um vigilante e um desmistificador, detendo-se em questões tanto da arte e da literatura, como da história, da sociologia e da política, este enormíssimo ensaísta e poeta alemão morreu na passada sexta-feira, aos 93 anos.