A Bielorrússia, um país com cerca de 10 milhões de habitantes, ainda tem cerca de 1.300 presos políticos
Esta afirmação surge durante um momento de tensões fronteiriças entre o aliado de Moscovo e o vizinho membro da NATO.
Lukashenko, um dos principais aliados de Moscovo, afirmou que as armas nucleares russas são necessárias “para que nem um único pé bastardo volte a pisar o solo bielorrusso”.
O líder bielorrusso admitiu também “estar a par” dos rumores de uma possível “revolta” contra o regime de Minsk, afirmou em resposta aos comentários feitos na quarta-feira por um alto funcionário polaco.
O Presidente bielorrusso visitou o comando central da Força Aérea, onde afirmou que apesar de não existir nenhuma “situação crítica”, alguns “fatores” são causa de “preocupação”.
A formação do grupo “já começou” há pelo menos “dois dias” e tem apenas cerca de mil efetivos russos, uma vez que, nas palavras do líder bielorrusso, a Rússia “já tem problemas suficientes”.
“Disse-lhe que tratarei de resolver esse problema antes do Ano Novo, porque precisamos”, disse o Presidente bielorrusso.
Em coordenação com o Canadá e Reino Unido, que também anunciaram novas medidas, o Departamento do Tesouro norte-americano impôs um pacote mais abrangente de sanções de sempre à Bielorrússia, que pune um total de 44 empresas e cidadãos bielorrussos.
Velocista de 24 anos recebeu um visto humanitário da Polónia. Viajou para Viena e não por Varsóvia por medidas de segurança aconselhadas pelas autoridades polacas.
O presidente da Bielorrússia diz ter sido alvo de uma tentativa de “golpe” e “assassínio”, planeado pelos Estados Unidos, tendo ainda, alegadamente, frustrado o ataque, com a ajuda do Governo russo.
A Bielorrússia tem sido alvo de vários protestos após a vitória de Lukashenko nas eleições presidenciais de agosto de 2020. A oposição considera que os resultados foram manipulados e exige a renúncia do chefe de Estado, a libertação de presos políticos e a convocação de novas eleições.
O Presidente destacou que “o povo, a sociedade, querem mudanças” e muitos questionam o modelo presidencial do país, então uma possível solução seria uma mudança considerável na Constituição, algo que não considera adequado.
Os protestos contra a eleição de Lukashenko, no poder desde 1994, resultaram em cerca de 3 mil detidos e uma morte.
Lukashenko aposta no machismo e no nacionalismo para enfrentar adversárias inesperadas.