Pais e irmão foram impedidos “de sair do país à meia-noite de ontem [sexta-feira], apesar de terem vistos” os seus passaportes “foram confiscados”
Escolha pretende “recordar a luta e homenagear todos aqueles que pagam o derradeiro preço pela liberdade”.
Família vai assinalar a data apesar dos avisos das autoridades.
Pessoa julgada foi considerada culpada de “ter incendiado um edifício governamental, de perturbar a ordem pública, de reunião e conspiração para cometer um crime contra a segurança nacional, e inimigo de Deus e corrupção na terra”.
Nesta data tão simbólica na cultura iraniana, o regime fez tudo para impedir mais protestos.
Uma multidão de pessoas reuniu-se em torno do túmulo da jovem, no cemitério de Aichi, em Saghez, a cidade natal de Mahsa Amini, no Curdistão, gritando frases como “mulher, vida, liberdade” e “morte ao ditador”.
Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão considerou que as declarações do Presidente francês servem para encorajar ‘pessoas e agressores violentos’.
Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanani, considerou que as declarações de Macron são de “interferência”, servindo para encorajar “pessoas e agressores violentos”.
Jovem iraniana morreu três dias depois de ser detida no Irão.
Desde a chegada ao poder de Ebrahim Raisi que o regime apertou as regras quanto às mulheres. A fúria com isso está à vista de todos, tendo o Governo reagido com a brutalidade habitual.
As redes sociais no país encontram-se bloqueadas após vários dias de protestos, na sequência da morte, às mãos das autoridades, de uma jovem, que não estaria com o hijab bem colocado.