Atriz, produtora e realizadora, Margarida Vila-Nova desde muito cedo se tornou independente. Em Macau vestiu o avental de dona de uma loja de produtos portugueses, até que se fartou. Hoje passa em Vila do Conde a curta que realizou, inspirada numa carta de 14 páginas que o pai lhe deixou antes de morrer.
Já pensou em deixar a representação – tanto que em 2011 rumou a Macau para abrir uma mercearia. Acabou por reencontrar o caminho do qual duvidava e voltou, emocionalmente mais forte, com mais bagagem, mais dura – algo que, dizia, lhe escapava por entre as malhas de tantos projetos encadeados.
Há pessoas que se cruzam sucessivamente connosco. Nesta coisa de ser jornalista isso é relativamente normal. É o caso de Margarida Vila-Nova. Tinha 18 anos e encenava e representava “Confissões de Adolescente” quando se sentou à minha frente, jornalista em início de carreira, para que a entrevistasse. Passaram 15 anos e perdi a conta às…