Ministro das Finanças considera “extemporâneo” falar de nomes para a vice-presidência do Banco Central Europeu, mas admite que seria positivo para o país ter um português no cargo.
Decisões sobre novo edifício sede e nomeação do chefe de gabinete no fim do mandato foram alvo de crítica por parte do governador indigitado
O que parecia certo há uns meses, agora deixou de o ser. A queda de intenções de voto em Gouveia e Melo tem entusiasmado candidaturas inesperadas e o quadro de candidatos ainda está em aberto.
O atual economista chefe da OCDE vai assumir as rédeas do Banco de Portugal. O Executivo diz que é um nome ‘independente’. Economistas ouvidos pelo Nascer do SOL compreendem escolha, mas há quem fale no candidato ‘menos qualificado’.
Nomes de João Cabral dos Santos e António Ramalho estão em cima da mesa.
Mandato de Mário Centeno à frente do Banco de Portugal está prestes a terminar e Governo tem de acelerar decisão sobre quem será o seu sucessor. Vítor Gaspar é o nome mais bem posicionado, seguido por Ricardo Reis. Vítor Bento terá resistência.
A passagem de Mário Centeno pelo Banco de Portugal, saindo diretamente do Governo, ficou marcada por várias polémicas, desde tensões com os Executivos, críticas à sua alegada falta de independência, aumentos salariais internos até à proposta falhada para assumir o cargo de primeiro-ministro.
Mandato do atual governador termina a 19 de julho
FMI já tinha alertado para a necessidade de haver uma ‘política orçamental mais flexível’, depois das previsões de Bruxelas.
Depois do Banco de Portugal foi a vez de o Conselho de Finanças Públicas antever o risco do regresso do défice no próximo ano. É certo que nem sempre o regulador acerta nas previsões, mas ‘nenhum outro modelo’ o faz.
Antigo ministro das Finanças sublinha importância de se começar a poupar desde cedo. “É de pequenino que se financia o destino”, defende.
A nível nacional, Centeno voltou a alertar para a necessidade de haver um acautelamento
Mário Centeno terá os dias contados à frente do Banco de Portugal, após divergências com o Governo. A vida de governadores como Vítor Constâncio e Carlos Costa também não foi pacífica
Leitão Amaro defendeu no Parlamento que contratação de Hélder Rosalino seria uma poupança para os contribuintes.
Os “candidatos ideais não existem”, apenas aqueles que estão “disponíveis para travar este combate nas presidenciais”, comentou o líder socialista.
“É uma decisão pessoal” e que foi “muito amadurecida”
Será também ouvida a administradora da BdP Helena Martins Adegas, a quem está atribuído o Departamento de Pessoas e Estratégia Organizacional
Em Portugal, o mercado de trabalho tem crescido a uma “velocidade espantosa” e a economia tem sido aberta a todos os talentos