Brilharete do ex-ministro das Finanças não foi de 0,2% do PIB.
Não me parece difícil Centeno fazer sucesso no Banco de Portugal. Quer pelo comportamento conhecido dos seus antecessores (concordemos em que o cargo não é fácil de exercer), quer pelas qualidades de que ele deu já provas comprovadas.
Carlos Costa deixa a liderança do Banco de Portugal pouco mais de 10 dias de ter terminado o seu mandato. Substituição foi feita num ápice, ao contrário do que aconteceu na CMVM e ERSE.
Apenas socialistas votaram a favor.
Iniciativa Liberal avançou com providência cautelar para travar nomeação. Objetivo é ‘ganhar tempo’ para votar na especialidade projeto-lei do PAN que prevê cinco anos de incompatibilidade a quem tenha exercido funções governativas na área das Finanças.
Paschal Donohoe dirigirá pela primeira vez os trabalhos do grupo na reunião agendada para 11 de setembro próximo.
Para trás ficou a favorita espanhola Nadia Calviño. Mário Centeno garante que deixa liderança do Eurogrupo “em boas mãos”.
Costa volta a elogiar Centeno e diz que audição de ex-ministro amanhã só confirmará o que o que todos os portugueses já sabem.
Marcelo soube pelos media da decisão de António Costa, enquanto o novo regime de incompatibilidades para ex-governantes está congelado. Tudo a postos para o novo governador.
Líder do PCP admite abster-se na votação do Orçamento Suplementar.
Para além de ter abordado o “lado mau” do ex-ministro das finanças, o comentador da SIC deixou elogios ao CR7 das Finanças. A seu ver, o agora ex-ministro das finanças deu “credibilidade” e “rigor” ao Partido Socialista, para além de ter conseguido “o momento histórico de conseguir obter excedente orçamental”.
O primeiro-ministro insistiu que ex-ministro tem “todas as condições” para ser governador do Banco de Portugal e que não merece ser “ perseguido” porque não cometeu qualquer crime.
Costa reiterou que se trata de uma transição tranquila e fez questão de voltar a agradecer a Centeno.
João Leão e a sua equipa assumem hoje funções. Primeira prova é amanhã, na audição da Comissão de Orçamento e Finanças.
O fundador do Bloco explicou que a mudança daria a entender que “é uma espécie de garantia de proteção de um cargo para o outro”.
Enquanto Centeno arruma as gavetas do Eurogrupo e do Terreiro do Paço, há quem trabalhe pro bono, em nome da ‘causa pública’.
O ministro das Finanças demissionário não esconde a ambição de ir para governador do Banco de Portugal. Em relação à liderança do Eurogrupo, já preparou a sua substituição.
Tem 46 anos, está no Governo há 1694 dias, tal como o ministro cessante, é o rosto das cativações, tem origens goesas, tal como o primeiro-ministro e Nelson Souza. E gosta de ler biografias.