Está em marcha a contraofensiva ucraniana para recuperar aquilo que os russos tiraram. Pode demorar tempo, mas chegar a Mariupol e reconquistar a Crimeia é o objetivo.
A descoberta foi anunciada, na rede social Telegram, pelo conselheiro do ex-presidente de câmara de Mariupol, Petro Andriushchenko, que já não se encontra a viver naquela cidade desde que foi tomada pelos russos.
Não há saída à vista para o bloqueio à exportação de cereais ucranianos. Tendo Kiev avisado que a proposta de um corredor marítimo russo podia servir como esquema para se esgueirarem no porto de Odessa.
São Petersburgo está “preparada” para ajudar a reconstruir a cidade destruída nos conflitos entre as tropas russas e ucranianas, disse o governador da segunda maior cidade russa.
Segundo explicou o porta-voz do presidente da câmara de Mariupol, que tem feito o ponto de situação da cidade há mais de um mês, “perante a recusa da população, que não quis recolher os corpos, o Ministério de Situação de Emergência russo abandonou o local”, deixando cadáveres nas ruínas da fábrica.
Só nas últimas 24 horas foram 694 os combatentes ucranianos que se renderam, segundo o Governo russo. Autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre estes números.
É possível ouvir, durante a homenagem, as explosões que ainda se fazem sentir naquela cidade portuária.
Na quarta-feira, a fábrica foi atacada intensamente pelo Exército russo com artilharia pesada, tanques e bombardeamentos.
Segundo o líder ucraniano, não há armamento suficiente para “libertar Mariupol e salvar o pessoal civil e militar”.
Mariupol será palco de marchas do Dia da Vitória, diz Kiev. Retiram-se destroços, corpos e bombas das ruas, enquanto defensores, traídos por um eletricista, combatem nos túneis de Azovstal.