A urgência de Cirurgia Geral encerra das 08h00 de sexta-feira às 08h00 de sábado e volta a encerrar durante o período noturno de sábado, domingo e segunda-feira.
O ministro Manuel Pizarro anunciou cedências às reivindicações dos médicos, como as 35 horas semanais, mas exige contrapartidas.
A nova ronda negocial estava prevista para sexta-feira.
Os médicos têm dificuldade em pedir ajuda ao nível da saúde mental. Para o psiquiatra João Canha, isso “tem a ver com o currículo, a exigência e com o facto de se esperar que sejam imunes às questões de saúde”.
Apesar de ter o maior orçamento, vive-se a maior crise de sempre na Saúde. O Governo avança com a reestruturação profunda apesar de não conseguir acordo com os médicos.
Enquanto os serviços de urgências fecham por todo o país, o Governo avança com a criação de equipas fixas nos cinco maiores hospitais. Um plano a longo prazo para uma urgência imediata que com os médicos se pode resolver.
O Ministério tutelado por Manuel Pizarro adverte que o acesso aos cuidados de saúde não pode ser prejudicado.
Fernando Araújo deixa apelo aos médicos: “Temos de reclamar direitos, mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível”.
Estará encerrada por falta de médicos devido “à adesão dos cirurgiões gerais ao movimento da recusa de realização de mais de 150 horas extraordinárias”, obrigatórias por lei.
“Os médicos unidos jamais serão vencidos” e “Costa escuta, a chuva não nos assusta”, são algumas das palavras de ordem gritadas pelos profissionais de saúde.
Questão das horas extraordinárias dos médicos não é possível resolver a curto prazo
SNS em crise após recusa de mais de dois mil médicos em fazer horas extraordinárias além das obrigatórias.
Paralisações surgem no seguimento da posição do Governo em “legislar unilateralmente” o novo regime de dedicação plena, sem a concordância dos sindicatos.
O responsável indicou que há também blocos operatórios encerrados em Penafiel, Viana do Castelo, Matosinhos, entre outros.
A ARS Norte tem ainda prevista mais uma greve a 20 e 21 de setembro.
Os médicos começam a formação geral em janeiro do próximo ano nos hospitais e centros de saúde de todo o país.
O Sindicato Independente dos Médicos adianta no pré-aviso de greve, divulgado há 10 dias, que a “luta dos trabalhadores médicos visa fazer com que o Governo dê uma resposta efetiva ao caderno reivindicativo sindical.
Além da greve nacional de dois dias e de uma manifestação junto ao Ministério da Saúde em 14 de novembro às 15h, a Federação Nacional dos Médicos anunciou uma caravana nacional entre os dias 5 de setembro e 15 de novembro.